Compro livros no alfarrabista de vão de escada na Edith Cavell. Na
Monção, de Vimala Devi, encontro esta carta com tarjeta de luto. É a carta de uma emigrante da Suiça a sua irmã que está em Portugal. Nela se contam a vida dura, as dádivas dos patrões, os comboios que chegam com portugueses, os trabalhos e as longas horas, as logísticas constantes, as preocupações. Comovi-me com esta prosa, fluente, triste e pouco resignada. Que fique assim preservada esta memória de 1968.. Clicar nas imagens para ler.
as lágrimas que este papel de carta enxugo com o tempo , foram secando mas elas ficaram lá.........
ResponderEliminarseria bom dar a ler, se eles o sabem fazer, esta carta ....a quem propõe de exportar alem dos vinhos e da cortiça a nossa Elite .....
a que ponto ja vai a baixeza dos que tinha a obrigação e para isso são pagos, de encontrar as soluções para reter no país aqueles que nos são fundamentais ..... e não de ocuparem a sua inteligência a serem o mais que possível os lacaios servidores dos usurários da Europa ........
Há patrões que continuam a facultar apoio aos seus empregados.
ResponderEliminarEles agora não chegam de comboio. é de autocarro, de avião ou até de carro privado (os acordos bilaterais permitem isso). Continua a haver a incerteza sobre aexistência do trablho em certas alturas do ano (seja em seco ou em molhado)...
Daqui a umas horas apanho o avião para ir para Portugal e vou fazer escala em Genebra... como a vida dá voltas e mais voltas, mas as diferenças, afinal, não são assim tão grandes!!
Caso eu não tenha tempo de o fazer mais tarde... desejo a todos os membros e leitores do Dias um santo Natal e espero que o Menino Jesus deixe alguma lucidez nos sapatinhos de alguns senhores, que, sim!, deviam ler esta carta tão actual!!
As palavras simples desta carta dizem muito mais que a elaborada retórica dos 'ditos especialistas no assunto’ da emigração e da sociedade portuguesa.
ResponderEliminarLuísa, boa viagem e Boas Festas
BOM NATAL e ÓTIMO ANO de 2012.
ResponderEliminarBeijo