um dia o pascoal foi ao val'da cal contar as suas 27 colmeias.
contava, recontava, voltava a recontar e não lhes dava conto.
como não dava conto das colmeias decidiu contar as abelhas.
tantas abelhas contou e recontou que lhe faltava sempre uma.
saiu à cata dela pela serra e encontrou-a nas pedras d’hera com 7 lobos de volta dela a comer-lhe os bocados.
agarrou no cajado e atirou-o aos lobos que fugiram e deixaram os restos da abelha, mais morta que viva, no meio do mato.
o pascoal apanhou os restos da abelha e espremeu-os tão bem que deitaram 7 canadas de mel.
como não tinha onde colocar o mel, tirou 2 piolhos das costas e, com a pele dos piolhos, fez dois odres para guardar o mel.
o pascoal tentou colocar os odres de mel às costas mas, cansado da busca pela abelha, não lhes pôde com o peso.
olhou em volta para ver o que lhe podia acudir, apanhou uma carriça e colocou-lhe os odres com as 7 canadas de mel em cima para os transportar para fajão.
quando sentiu a carga em cima, a carriça voou para cima dum carvalho.
o pascoal, ao ver o mel a voar no lombo da carriça, atirou-lhe com uma machada que desapareceu no mato.
sem mel nem machada, o pascoal deitou fogo ao mato.
a carriça voou com o mel.
ardeu o mato, o carvalho e a machada e o pascoal ficou com o cajado
contava, recontava, voltava a recontar e não lhes dava conto.
como não dava conto das colmeias decidiu contar as abelhas.
tantas abelhas contou e recontou que lhe faltava sempre uma.
saiu à cata dela pela serra e encontrou-a nas pedras d’hera com 7 lobos de volta dela a comer-lhe os bocados.
agarrou no cajado e atirou-o aos lobos que fugiram e deixaram os restos da abelha, mais morta que viva, no meio do mato.
o pascoal apanhou os restos da abelha e espremeu-os tão bem que deitaram 7 canadas de mel.
como não tinha onde colocar o mel, tirou 2 piolhos das costas e, com a pele dos piolhos, fez dois odres para guardar o mel.
o pascoal tentou colocar os odres de mel às costas mas, cansado da busca pela abelha, não lhes pôde com o peso.
olhou em volta para ver o que lhe podia acudir, apanhou uma carriça e colocou-lhe os odres com as 7 canadas de mel em cima para os transportar para fajão.
quando sentiu a carga em cima, a carriça voou para cima dum carvalho.
o pascoal, ao ver o mel a voar no lombo da carriça, atirou-lhe com uma machada que desapareceu no mato.
sem mel nem machada, o pascoal deitou fogo ao mato.
a carriça voou com o mel.
ardeu o mato, o carvalho e a machada e o pascoal ficou com o cajado
(para os não fajaenses, o 'pascoal' é o contraponto popular ao 'juiz' e aos 'fidalgos'. muitas das histórias de fajão se centram nestes 3 grupos: os do juiz com a esperteza de um 'magistrado' cheio de sabedoria popular, os fidalgos com o surrealismo do 'só génios somos 5' e o 'pascoal' com um surrealismo fantástico cheio de inocência.. o meu preferido e o meu conhecido.. espero que os fajaenses não me matem por esta 'fixação' em escrita da história do mel
Bonitos contos os de Fajão, que tanto poderiam ser passados em qualquer lado, onde a natureza ainda tem parte de si intacta.
ResponderEliminarTanto perca, prejuizo ou desperdicio,onde tanta falta faz.
Bom Ano de 2011
Mais um belo conto do Juiz:)
ResponderEliminarestes contos são mais relativos ao pascoal..
ResponderEliminaro juiz tem um acervo particular
:)
Lindo, mesmo.
ResponderEliminarMas a ver se me lembro de quando lá voltar, não provar o mel. Que essa de ter ficado em odres de piolhos das costas, jazuze:-))