simbolicamente fundado por dois operários (joão machado e vidaul ferreira) e dois que o não eram (arnaldo matos e fernando rosas), o mrpp foi um partido determinante na resistência aos últimos anos da ditadura e nos primeiros da democracia.
muito mais influente do que o seu número de militantes poderia levar a pensar.
não vou aqui discutir os méritos ou deméritos.
a experiência de cada um de nós nos levará a colocar mais peso num ou no outro lado da balança.
eu coloco mais peso nos méritos.
Nunca simpatizei com o pctp/mrpp, mas reconheço a sua importância, nos anos pré e pós 25 de Abril, ao dar um certo rumo ideológico de esquerda à nossa sociedade. A História melhor a contará.
ResponderEliminarMas, Carlos o que mais reconheço é a extraordinária capacidade, dos militantes do pctp/mrpp, em embelezarem a cidade com os maravilhosos 'placards' revolucionários, pintados em grande dimensão e cores vibrantes. Verdadeiras obras de arte urbana efémera, inigualáveis por qualquer outra associação cívica.
Parabéns ao pctp/mrpp.
Há sempre alguém que resiste...resisti(mos)ram em condições, isso sim, adversas. realmente!
ResponderEliminarmuitas noites passei nesse trabalho, que em alguns casos foi de verdadeiro risco físico, mas de enorme gozo depois de concluídos.
ResponderEliminarconcordo que falta algum tempo para se contar melhor a história da sua importância.
neste momento ainda está muito fresca a aversão de alguns o deixaram ou a arreigada defesa de outros.
e também a incompreensão ou firme oposição de muitos mais.
Carlos, então estás entre os artístas que aprecio!
ResponderEliminarEntre outras coisas, o que a História terá mesmo de saber contar é a 'demandada' de muitos para cargos políticos ou económicos de um sistema contestados quase até à vespera da nomeação.
E estes casos não são exclusivo do pctp/mrpp.
miguel,
ResponderEliminaresse pecado quase exclusivamente apontado aos ex-pctp/mrpp, foi extensivo a todos os partidos, quer da esquerda, quer da direita.
ao contrário do que é comum afirmar-se, a maioria dos que sairam do mrpp e ainda estão na política, estão hoje no bloco e a seguir, quantitativamente, no ps.
ontem em conversa sobre alguns desses 'fugas', falava sobre o ex dirigente da comissão de trabalhadores da lisnave e hoje presidente duma confederação patronal, ou do ex presidente associativo e de dirigente da udp e hoje presidente de outra confederação patronal...
os exemplos são imensos... e não exclusivos de nenhum partido.
quanto às razões, admito, sinceramente, que mudaram de ideias por convicções mais fortes agora do que as que tinham antes
Miguel sobre "placards" de parede e os cartazes em papel, fabricados nos primórdios na "Vietnamita" artesanal, eles eram verdadeiras obras de arte, e sem Arte não à Revolução.
ResponderEliminarQuanto à história e a vida dos que por lá passaram, ela tem várias fazes, e ninguém percebe qual a razão das mudanças dos homens, mas os pricípios e a Luta dos verdadeiros obreiros Continua e um dia chegará a vitória da razão.
Ao tempo eu era udp, depois de ter sido fec m-l e nesses tempos andamos à pancada, provavelmente por inutilidades a que as "massas trabalhadoras" eram alheias.
ResponderEliminarHoje sou bloquista, mas o que importa esclarecer e enaltecer é que era o tempo das ilusões e do idealismo, que hoje vejo afastados dos conceitos de vida sobretudo dos jovens
Os oportunistas assim como os ordinários das claques de futebol, não têm cor são todos iguais
o meu nome não inerssa a ninguém fui desde observador do MRPP passando a simpatizante e depois recrutado para militante.
ResponderEliminardurante esse período democrático pós 25 de Abril,fui presos 2 vezes pelo coopcon de otelo.,e onde em lisboa resiti ao recolher obrigatório decretado pelo governo do "camarada Vasco"
Hoje passado 38 anos reconheço qie foi uma das melhores coisa que me aconteu na vida, pois aprendi a ver mais além do que a grande maioria das pessoas vê.
conheci e convivi com durão barroso saldanha sanches machado,
alexandrino de sousa assasinado pela udp,arnaldo matos e o seu irmão danilo matos,genro de zé saramago.tudo gente com os quais aprendi muito.
a luta foi grande e resisti às balas reais do coopcon,ao lado de camacho na mata do jamor onde ele apanhou um tiro das balas reais dessa tropa de choque do regime.
podia estar aqui um dia todo a escrever mas para quê hoje que podemos reunir,discturi e revoltarmso contar este governo que é o gverno ais fascista que houve em Portugal depois do 25 de abril,mas ninguém quer fazer nada está tudo acomodado...pois a malta dá-se bem.
foda-se já chega revoltem-se carago.