"Para dizer de uma maneira crua, só o escravo pergunta quem é; o homem livre segue quem o chama. Segue, mas não pertence à voz que o chama. A identidade, a mais das vezes, é estritamente inútil e acaba em papelada ou disco magnético de um computador qualquer. As pessoas, na sua maioria, encontraram esse dono, ao quererem saber quem são. Ao mesmo tempo – o que é extremamente triste – vivem uma vida inteira sem que ninguém chame por elas. Sabem quem são e não servem para ninguém. Ignoram que são chamadas a ser “figura”."
Quem escreveu?
Maria Gabriela Llansol.
Muito bem, teresa.
(Fotografia publicada no blogue "Aqueduto livre", "mesa de trabalho de MGL").
O excerto parece-me subscrever a ideia do homem viver livre numa prisão. António Lobo Antunes?
ResponderEliminarNão, "divagarde".
ResponderEliminarMas o conceito é esse.
hummm e identidade, papelada, disco magnético... é muito contemporâneo.
ResponderEliminarE a imagem é o lugar onde "ele" [parece-me texto de "ele"] escreve?
É contemporâneo, sim...ainda que o conceito (uma vez mais) seja intemporal.
ResponderEliminarA imagem diz quase "tudo"...
Parece-lhe texto de "ele".
Será?
:) que a imagem e o título devem dizer muito acredito :)
ResponderEliminarÉ então "dela" [aii o preconceito tão enraizado :)]
Vou pensar.
Maria Gabriela Llansol.
ResponderEliminarMuito bem, teresa!
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