31 de maio de 2010

Sirene? Urro de Elefante? Não... é a vuvuzela!

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Em época de testes e outras pressões de final de ano, as leituras diárias e os noticiários são lidas/ ouvidos parcelarmente, entre correrias. Por isso mesmo, ao captar de fugida o termo «vuvuzela» ficou como primeira impressão auditiva assim como que uma – e aqui vai – auditiva sensação cacofónica (só em segunda etapa associada a um determinado doce regional produzido nas beiras, se bem que pronunciado com ligeira gaguez...). Eis que chega de rompante a descoberta de que a palavra é mesmo expressiva: quase que chocante no vocábulo, bem como na respectiva representação real. Nem de propósito e ouvindo um comentário saído de um grupo de companheiros de profissão chegou-me, há menos de uma semana, uma expressão destacada de conversa colectiva que se suspeita de intencionalidade provocatória: «a pior coisa que pode suceder quando se assiste a um jogo de futebol, é ter por perto alguém do sexo feminino que, ao longo do desafio, vai tecendo comentários em permanência»… apesar de não ser a observação dirigida à própria (absolutamente leiga na matéria e, como tal, sem a ousadia de tecer comentários desportivos) fica o atrevimento – cada um discute desporto com as respectivas limitações - de sugerir que – em vez da escandalosa (em termos sonoros) vuvuzela se substitua a mesma
por um som muito new age : os nossos ouvidos certamente irão agradecer. Sugere-se ainda que a matéria prima utilizada no fabrico dos instrumentos seja de cultura biológica por se estimar não exclusivamente em termos de «tréguas sonoras» o ambiente…

5 comentários:

  1. Hoje a minha filha Leonor, de 10 anos, chegou a casa e perguntou-me: mãe já compraste a vuvuzela? Felizmente já lera o post e suponho que também já tinha lido algo do género no FB e, portanto, estava devidamente informada para responder de forma categórica: não, minha querida, ainda não tive tempo!Que figura triste teria feito se não tivesse lido o post! Muito obrigada pela preciosa ajuda!

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  2. ... e eu que após a postagem me tinha interrogado da utilidade disto...Ufff! Ainda bem que para ti foi esclarecedor:)
    (já não sei é se convencerás a Leonor a substituir tal instrumento pelo legume sugerido)

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  3. Pois... mas parece ue os senhores da TV vão ter problemas com as vuvuzelas... Li num jornal daqui que será complicado captar som e trabalhar de forma saudáve se todos os espectadores (que forem ao estádio ver os jogo no mundial) resolverem usar tal instrumento. Mal por mal... ouvir as mulheres que não se calam!!

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  4. Façam como eu.
    Vejo futebol na televisão, sem som.
    Poupo-me aos tristes comentadores...
    Aprendi com o treinador Artur Jorge, que disse isso numa entrevista, e desde então, não quero outra coisa.

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  5. Luísa,
    O comentário surgiu após um qualquer jogo de há 2 fins-de-semana em campo de férias com alunos e professores em frente à tv, a colega ainda riu com isso, pois é incapaz de não comentar o jogo a «tempo inteiro»:)

    José Quintela Soares,
    Nem corro tal risco, pois só vejo os «grandes acontecimentos» em homenagem ao meu pai que nos últimos 20 anos preferia ficar confortavelmente em casa a assistir (nada de estádios), mas em tempos tirávamos o som da tv e, em simultâneo, sintonizava-se determinado posto de rádio, pois os relatos de certo locutor eram empolgantes:)

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