28 de janeiro de 2010

À beira-mar

Image and video hosting by TinyPic

É bom regressar à pequena casa onde se passou tanto tempo na juventude. O mar parece ressoar no seu interior o que, para quem vive longe de qualquer bulício, começa por estranhar o som ampliado no silêncio das horas de descanso. Num primeiro momento, o barulho das ondas gigantescas parece intruso que tudo invade, acabando por se converter em canção de embalar. Dentro de casa fechada ao longo de meses, o hálito da maresia tudo abraça sendo precisas muitas horas de lenha a crepitar para atenuar esta invasão marítima (os próximos visitantes irão reclamar por não ter ficado lenha de reserva...). O pequeno excerto de Sophia pareceu, melhor do que quaisquer palavras, caracterizar um cenário tão cheio de memórias:
Casa branca em frente ao mar enorme,
Com o teu jardim de areia e flores marinhas
E o teu silêncio intacto em quem dorme
O milagre das coisas que eram minhas.


Sophia de Mello Breyner Andresen

8 comentários:

  1. Há aí outra por adivinhar desse local:)

    ResponderEliminar
  2. Não vale... é só perguntar na 'vizinhança' e sabe-se logo:)

    (logo que tenha tempo espreito qual é essa tal por adivinhar)

    ResponderEliminar
  3. Não, cleo, menos a localização não será tão a Norte:)

    ResponderEliminar
  4. Que invejaaaa ;O) Também queria ter estado. Beijinhos mana

    ResponderEliminar
  5. Já não ficava por lá há um ror de anos e, desta vez, com a Lira a competir em volume com o mar...

    Beijocas e bom fim-de-semana junto às águas minerais:)

    ResponderEliminar
  6. Mas não é o Meco. Fica a Norte do rio Tejo, entre (quase equidistante) uma histórica localidade e uma conhecida terra de pescadores:)

    ResponderEliminar