1 de dezembro de 2009

Sons e luzes

Ontem tarde me deitei, vinda do trabalho. Acabei a noite com uma chuva de fogo de artifício que me continua a encantar, como quando eu era criança. Não estava frio, mas a humidade do rio cresceu durante a noite. E se recordo algum som será certamente a voz de Camané, plangente, recordando memórias e afectos. Há cantores que possuem esse dom, de nos emocionarem profundamente. Outros não, fazem abrir a boca discretamente e ir conversando de outra coisa qualquer com o vizinho do lado.
Aliás minto porque outro som permaneceu : o rufar dos bombos. Deve ser assaz terapêutico fazê-lo.
Ai Fernão, mentes, minto.

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