Não faço a menor ideia sobre o que está na caixa. Mas Blériot é o nome de um pioneiro da aviação, Louis Blériot, conhecido por ter efectuado a primeira travessia aérea do Canal da Mancha, em 1909. Um dos heróis da minha juventude, à conta de um livrinho que tenho lá dentro: " A conquista do ar", publicado em 1959...
A caixa faz parte de um sistema de faróis Bleriot. Esta caixa tinha dois compartimentos, um para o carboneto de Cálcio e outro para a água. Na caixa os dois eram misturados e produzia-se acetileno que era encaminhado para o farol, onde era queimado por acção de uma chama, produzindo a luz necessária a alumiar o caminho.
Duas respostas certas. A travessia aérea da Mancha foi um desafio do jornal Daily Mail. Hubert Latham tentou primeiro (19 de Julho) num Antoinette mas caiu no mar a 15 Km de Inglaterra por falha no motor. Blériot efectuou a travessia a 25 de Julho no seu Blériot XI. Um jornal inglês comentou – “ A Inglaterra já não é uma Ilha”. Louis Blériot é reconhecido como o inventor dos faróis de acetileno para os automóveis. Até 1899, os automóveis usavam as lanternas dos hipomóveis (a petróleo ou com velas) que apenas alumiavam alguns metros. Com a crescente velocidade e disseminação do uso do automóvel, os faróis de acetileno foram bem-vindos. Inicialmente eram de uma só peça, de considerável dimensão, contendo o reservatório do carbureto, a água e o espelho reflector com o bico de gás. Para aumentar a sua autonomia foi desenvolvida a caixa autónoma cuja única desvantagem residia nos tubos de ligação aos espelhos que ressequiam com facilidade, quebrando-se por trepidação. Com o aumento da intensidade da luz projectada na estrada surgiu a necessidade de evitar o encandeamento. Dois sistemas foram usados na época: - Uma ligação ao interior para reduzir o débito do gás, pouco prático porque demorava a recuperar a intensidade da chama; - um sistema mecânico para inclinar os faróis para baixo.
Não faço a menor ideia sobre o que está na caixa. Mas Blériot é o nome de um pioneiro da aviação, Louis Blériot, conhecido por ter efectuado a primeira travessia aérea do Canal da Mancha, em 1909.
ResponderEliminarUm dos heróis da minha juventude, à conta de um livrinho que tenho lá dentro: " A conquista do ar", publicado em 1959...
A caixa faz parte de um sistema de faróis Bleriot. Esta caixa tinha dois compartimentos, um para o carboneto de Cálcio e outro para a água.
ResponderEliminarNa caixa os dois eram misturados e produzia-se acetileno que era encaminhado para o farol, onde era queimado por acção de uma chama, produzindo a luz necessária a alumiar o caminho.
Duas respostas certas.
ResponderEliminarA travessia aérea da Mancha foi um desafio do jornal Daily Mail. Hubert Latham tentou primeiro (19 de Julho) num Antoinette mas caiu no mar a 15 Km de Inglaterra por falha no motor.
Blériot efectuou a travessia a 25 de Julho no seu Blériot XI.
Um jornal inglês comentou – “ A Inglaterra já não é uma Ilha”.
Louis Blériot é reconhecido como o inventor dos faróis de acetileno para os automóveis. Até 1899, os automóveis usavam as lanternas dos hipomóveis (a petróleo ou com velas) que apenas alumiavam alguns metros. Com a crescente velocidade e disseminação do uso do automóvel, os faróis de acetileno foram bem-vindos. Inicialmente eram de uma só peça, de considerável dimensão, contendo o reservatório do carbureto, a água e o espelho reflector com o bico de gás.
Para aumentar a sua autonomia foi desenvolvida a caixa autónoma cuja única desvantagem residia nos tubos de ligação aos espelhos que ressequiam com facilidade, quebrando-se por trepidação.
Com o aumento da intensidade da luz projectada na estrada surgiu a necessidade de evitar o encandeamento. Dois sistemas foram usados na época:
- Uma ligação ao interior para reduzir o débito do gás, pouco prático porque demorava a recuperar a intensidade da chama;
- um sistema mecânico para inclinar os faróis para baixo.