Texto de Dinis Machado sobre Augusto Cabrita, no catálogo de uma exposição: "Talvez se possa definir o Augusto Cabrita (no que existe nele de definível) como um ser humano onde se combinam, com uma felicidade extremamente rara, a truculência, a generosidade e a arte do trabalho. Absorve a vida como se lhe fosse pouca – e depois distribui-a, caminheiro, pelas mãos dos outros. Gosta muito de quem gosta (como se tivesse o culto do excesso) e aprende, olhando em cada novo olhar, repleto e substituído, a qualidade e a largueza de vistas que o levaram, com o tempo, a construir o seu opulento (e humilde) universo de imagens eternas. Cheio do prazer de admirar (uma forma de benesse para aqueles que sabem confessar a grandeza possível dos outros), este homem situado de antenas visuais e de coração caleidoscópio, mestre de fotógrafos e narrador de amigos, lida com as dificuldades para se levantar sobre elas – mesmo que seja o arame farpado do grande sofrimento. Num dia em que trocámos citações (como às vezes fazemos) ao ouvi-lo falar, no limiar da sensibilidade, do burlesco geométrico de Chaplin, disse-lhe que ele teve um destino à Le Corbusier: “Estás condenado a ver". Acrescento nesta página para que a ideia seja mais esclarecedora: a sentir, a compreender e a revelar".
Amália Rodrigues? Madalena Iglésias? Simone de Oliveira?
ResponderEliminar:)
Aposto na Madalena Iglésias, pela postura corporal. Será?
ResponderEliminarCumprimentos,
Carla Jané
Ou será a Carmen Miranda?
ResponderEliminar:)
A Paula acertou...Resta restringir as opções:) Risos.
ResponderEliminarÉ um desafio complicado, mas eu vou para a Amália Rodrigues!!!
ResponderEliminarMário F.
Texto de Dinis Machado sobre Augusto Cabrita, no catálogo de uma exposição:
ResponderEliminar"Talvez se possa definir o Augusto Cabrita (no que existe nele de definível) como um ser humano onde se combinam, com uma felicidade extremamente rara, a truculência, a generosidade e a arte do trabalho.
Absorve a vida como se lhe fosse pouca – e depois distribui-a, caminheiro, pelas mãos dos outros. Gosta muito de quem gosta (como se tivesse o culto do excesso) e aprende, olhando em cada novo olhar, repleto e substituído, a qualidade e a largueza de vistas que o levaram, com o tempo, a construir o seu opulento (e humilde) universo de imagens eternas.
Cheio do prazer de admirar (uma forma de benesse para aqueles que sabem confessar a grandeza possível dos outros), este homem situado de antenas visuais e de coração caleidoscópio, mestre de fotógrafos e narrador de amigos, lida com as dificuldades para se levantar sobre elas – mesmo que seja o arame farpado do grande sofrimento.
Num dia em que trocámos citações (como às vezes fazemos) ao ouvi-lo falar, no limiar da sensibilidade, do burlesco geométrico de Chaplin, disse-lhe que ele teve um destino à Le Corbusier: “Estás condenado a ver".
Acrescento nesta página para que a ideia seja mais esclarecedora: a sentir, a compreender e a revelar".
Eu aposto na Simone de Oliveira
ResponderEliminarAi que agora fiquei em pulgas para saber!
ResponderEliminarQual é? Digam lá! Vá laáááááá...
:)
Traje de Sevilhana, faz-me inclinar para a costela espanhola de Madalena Iglésias!
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