E acertou o Valdemar Alves ao responder: «Penso que este painel pertence ao chafariz das Azenhas do Mar, concelho de Sintra (Cintra como se escreveu até aos finais dos anos 30do século passado).»
Penso que este painel pertence ao chafariz das Azenhas do Mar, concelho de Sintra (Cintra como se escreveu até aos finais dos anos 30do século passado). Valdemar Alves.
Acho que Valdemar Alves acertou. Emendo: Paula Campos e Mário Reis. E está tudo OK! Verdadeira agulha em palheiro... Esperemos confirmação da n/Supervisão! Para já, os meus antecipados parabéns.
Tal como o Valdemar Alves respondeu e o César já suspeitava, está certo:)
CMC - 'Câmara Municipal de Cintra' de acordo com a grafia - ou graphia? - da época) e encontra-se mesmo à entrada (ou saída) da localidade de Azenhas do Mar.
Neste chafariz está ligado a uma história pitoresca. No dia 31 de Janeiro de 1930, quando o primeiro carro eléctrico entrava nas Azenhas do Mar, nas torneiras deste chafariz correu vinho em vez de água. Até 1954 as Azenhas do Mar viram circular nas suas ruas os típicos eléctricos de Sintra que hoje circulam até à Praia das Maçãs. Valdemar Alves
Valdemar, Diga o resto, pois já vi que sabe. A estória do chafariz a dar vinho se mais alguma vez houvesse eléctricos! Fizeram uma parecida com o Raul Solnado em, "Há petróleo no Beato"! Como o eléctrico surgiu, meteram umas pipas lá atrás, e canalizaram o vinho para a torneira. Foi beber à vontade! Há registo de um figurão sedento, que enfardou 28 canecas de vinho! A maior 'piela' da Paróquia...
Quando a 10 Julho de 1904 os carros eléctricos chegaram à Praia das Maçãs, a população da Praia "gozou" com o pessoal das Azenhas do Mar, pois, a primeira já era servida por este novo meio de transporte, enquanto quem morasse nas Azenhas continuava a ser servida pela tracção animal. Alguns mais "engraçados" da Praia disseram que os eléctricos só chegariam às Azenhas no dia em que no chafariz local corresse vinho em vez de água. De referir que em 1904 já havia um projecto para levar o eléctrico até às Azenhas mas, por falta de verba e interesse nunca avançou. Somente nos últimos anos da década de 20, graças ao dinamismo da Comissão de Melhoramentos das Mzenhas do Mar, dinamizada por António Bernardino da Silva, Alberto Totta, José Maria Taveres e muitos outros é que teve andamento a construção deste troço. O prolongamento da Praia às Azenhas foi quase inteiramente custeado pelo povo local, fosse em dinheiro, como em dias de trabalho gratuito. Quando o grande dia surgiu, não foi esquecida a questão do vinho. Outros tempos, onde as populações pugnavam pelas suas terras. Valdemar Alves
Penso que este painel pertence ao chafariz das Azenhas do Mar, concelho de Sintra (Cintra como se escreveu até aos finais dos anos 30do século passado). Valdemar Alves.
ResponderEliminarOs artistas de azulejaria Paula...
ResponderEliminarMarques Reis, ou tinham muitas encomendas, ou isto é em Colares! Talvez um dos muitos(chafarizes) de Colares(?)
Acho que Valdemar Alves acertou.
ResponderEliminarEmendo: Paula Campos e Mário Reis.
E está tudo OK! Verdadeira agulha em palheiro...
Esperemos confirmação da n/Supervisão!
Para já, os meus antecipados parabéns.
Tal como o Valdemar Alves respondeu e o César já suspeitava, está certo:)
ResponderEliminarCMC - 'Câmara Municipal de Cintra' de acordo com a grafia - ou graphia? - da época) e encontra-se mesmo à entrada (ou saída) da localidade de Azenhas do Mar.
Neste chafariz está ligado a uma história pitoresca. No dia 31 de Janeiro de 1930, quando o primeiro carro eléctrico entrava nas Azenhas do Mar, nas torneiras deste chafariz correu vinho em vez de água. Até 1954 as Azenhas do Mar viram circular nas suas ruas os típicos eléctricos de Sintra que hoje circulam até à Praia das Maçãs. Valdemar Alves
ResponderEliminarGrata pela interessante informação adicional, Valdemar.
ResponderEliminarProvavelmente seria o vinho da protegida casta ramisco, ou seja, o Beira-Mar produzido no local.
Valdemar,
ResponderEliminarDiga o resto, pois já vi que sabe.
A estória do chafariz a dar vinho se mais alguma vez houvesse eléctricos!
Fizeram uma parecida com o Raul Solnado em, "Há petróleo no Beato"!
Como o eléctrico surgiu, meteram umas pipas lá atrás, e canalizaram o vinho para a torneira.
Foi beber à vontade! Há registo de um figurão sedento, que enfardou 28 canecas de vinho!
A maior 'piela' da Paróquia...
Quando a 10 Julho de 1904 os carros eléctricos chegaram à Praia das Maçãs, a população da Praia "gozou" com o pessoal das Azenhas do Mar, pois, a primeira já era servida por este novo meio de transporte, enquanto quem morasse nas Azenhas continuava a ser servida pela tracção animal. Alguns mais "engraçados" da Praia disseram que os eléctricos só chegariam às Azenhas no dia em que no chafariz local corresse vinho em vez de água. De referir que em 1904 já havia um projecto para levar o eléctrico até às Azenhas mas, por falta de verba e interesse nunca avançou. Somente nos últimos anos da década de 20, graças ao dinamismo da Comissão de Melhoramentos das Mzenhas do Mar, dinamizada por António Bernardino da Silva, Alberto Totta, José Maria Taveres e muitos outros é que teve andamento a construção deste troço. O prolongamento da Praia às Azenhas foi quase inteiramente custeado pelo povo local, fosse em dinheiro, como em dias de trabalho gratuito. Quando o grande dia surgiu, não foi esquecida a questão do vinho. Outros tempos, onde as populações pugnavam pelas suas terras. Valdemar Alves
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