29 de agosto de 2009
Alice Ogando
Há mulheres que parece que atravessaram o século XX todo. Recordo Amélia Rey Colaço mas agora quero relembrar a Alice Ogando. Travo conhecimento com ela logo na Revista Ilustração (anos 20 e 30), onde apresentam a sua poesia e depois continuo acompanhá-la na imprensa feminina vária ao longo do século, até à Crónica Feminina. Ela traduziu (Stefan Zweig por exemplo), fez dramaturgia radiofónica (segundo o blog da rua Onze nos revela), escreveu argumentos para fotonovelas e e números livros da Colecção Violeta. Os pseudónimos que usou eram imensos. Um deles era o da conhecida Mary Love, mas usou outros como Marge Grey ou James O´Brien. Vejo-a como uma mulher cheia de genica e sempre in. Agora sem dúvida, escreveria enredos para telenovelas. Irei dando notícias dela.
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