de acordo com a business week
como acontece todos os anos, e nas mais variadas coisas susceptíveis de ser classificadas de modo mais ou menos científico, as revistas económicas gostam de publicar listas das cidades mais caras do mundo para se viver.
parecendo ser uma questão meramente de tertúlia cor de salmão (para estar de acordo com a moda iniciada pelo financial times), a coisa não é tão despicienda assim: o custo de vida num local pode ser determinante para a rentabilidade de um negócio.
a base do cálculo para determinar o custo de vida foi uma simples escolha de 5 bens tão essenciais quanto diversos:
1 bilhete para o cinema, 1 refeição rápida, 1 máquina de lavar roupa, 1 kg de arroz, 1 lata de bebida.
se nos 10 primeiros lugares houve este ano grandes mexidas, resultantes do grande optimismo dos japoneses quanto ao futuro da sua economia, o primeiro lugar está de pedra e cal entregue a luanda.
toda a gente que vai a angola sabe que os preços praticados em qualquer coisa são pouco menos que pornográficos.
luanda vive da corrupção e dos petrodólares.
ir jantar a um restaurante pode custar mais que uma prenda na tiffany.
sempre se pode dar a escolher:
queres um jantar na ilha de luanda ou um colar de pérolas? (esperando que escolha a segunda...).
os preços encontrados para os 5 produtos foram:
bilhete para o cinema: 16,85usd
almoço rápido: 57,92usd
máquina de lavar: 1090,47usd
1 kg de arroz: 5,65usd
lata de refrigerante: 1,30usd
(as bases de cálculo foram as mesmas marcas, ou semelhantes, de fácil localização no local)
numa coisa o governo de luanda pode estar orgulhoso:
estão em primeiro lugar numa classificação mundial
no da corrupção parece que estão no pódio, mas não em primeiro...
Uma diária no velhíssimo "Hotel Trópico" com direito a confraternização com baratas: 300 euros (há um ano):(
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