A gaivota já poisou em todos os meus versos
trazendo sempre uma promessa de distâncias irreais.
Chega com o mau tempo. Fica de vigia.
Apenas uma brisa leve lhe arrepia
o desenho solene e rigoroso que compõe à beira do cais.
Há mundos insondáveis no riso que me lança
e que acende no meu peito uma criança com desejo
de improváveis desarrumos tropicais.
Quando abrir de novo as asas e partir
em busca de outros continentes, outras ilhas
deixará na praia do poema alguma pena
e o mapa confuso de pegadas andarilhas.
Digo adeus e fico a vê-la
a afastar-se lentamente no azul
e repito para mim próprio
e juro e volto a jurar
que um dia abro a janela
e vou com ela
viajar
José Fanha
Bom dia.
ResponderEliminarÀ dias publicou uma foto da Laura Alves nos Santos Populares. Sabe-me dizer onde a arranlou? Acho-a lindissima.
Obrigado
Marco
arranjou e não arranlou
ResponderEliminarBom dia, Marco.
ResponderEliminarQuem publicou a fotografia da Laura Alves foi a outra Teresa que se assina com T. Logo que possível, ela certamente irá responder a essa pergunta.
Olá!
ResponderEliminarO voo da gaivota também eu gostava de fazer...
Olá, lembro que as gaivotas gostam de peixe:)
ResponderEliminarPois... o peixe a mim faz-me mal, mas que não seja por isso que eu não possa voar...
ResponderEliminar