26 de março de 2009

serviço público, parte 2

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há uns anos atrás, a rtp2 transmitiu uma série inglesa com a dramatização de partes do que consideravam os mais importantes romances, adicionadas de alguns depoimentos de escritores e críticos sobre essas mesmas obras.
um dos programas, escrito e realizado por nigel wattis, foi baseado no ulisses.
como sabem, o melhor livro alguma vez escrito. digo eu, que digo coisas.
com um elenco notável (david suchet, como leopold bloom; john lynch, stephen dedalus; ssora cusack, molly bloom; diedra morris, nora joyce e brian murray, james joyce) e os depoimentos de anthony burgess e clive hart.
uma excepcional guia para entrar naquela viagem absolutamente deslumbrante que é o ulisses.

em 2003, a bbc colocou aos espectadores e ouvites a possibilidade de escolherem os seus livros favoritos.
sendo claramente uma escolha popular e influenciada por algumas modas recentes, a lista não deixa de ser interessante.
mas mais interessante é o facto da bbc ter digitalizado os 100 livros mais votados e possibilitar a sua descarga em .pdf aqui:

Download:
http://rapidshare.com/files/172213919/top100.part1.rar
http://rapidshare.com/files/172222524/top100.part2.rar
http://rapidshare.com/files/172223766/top100.part3.rar

(o site rapidshare é igualmente muito generoso para descarga de outros ficheiros)

4 comentários:

  1. Também me lembro dessa série, e desse episódio em particular (com o famoso Poirot). Esse tipo de programas foram essenciais para me ajudar a compreender melhor o inglês mais complexo. Só comecei a entender Shakespeare depois de o ver representado numa série de peças que deram na televisão, se não me engano da BBC, com a Royal Shakespeare Co. A minha favorita foi o Hamlet com O Derek Jacobi no papel principal e a Claire Bloom no papel de mãe.

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  2. Por mais que se queira fugir a isso, as comparações são inevitáveis. Com toda a certeza ao vermos, logo à noite, a série portuguesa, percebermos que faltará qualquer coisa. É que os ingleses são imbativeis em documentários e séries televisivas. Principalmente na reconstituição histórica abordada, indo aos minimos pormenores que, no fundo, fazem a diferença. Claro que se poderá falar nos meios técnicos e finaceioros postos à disposição dos estudios inglese mas não é isso que justifica tudo.

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  3. Concordo que as produções, sejam elas nacionais ou estrangeiras, devem ser avaliadas com base nos seus próprios méritos. Os padrões de qualidade não são estabelecidos por o que é estrangeiro, mas por o que é bom. As tais peças de Shakespeare que eu vi na televisão, a nível de despesas de produção, eram minimalistas, com cenários que se reduziam a quase nada. As roupas reproduziam a época, mas já vi encenações em que os actores se vestiam de forma contemporânea como se tivessem acabdo de saír da rua, e a qualidade dos actores e da encenação era a mesma.

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  4. A propósito do último comentário, recordo a excelente encenação (nacional e com alguns anitos) do "Rei Lear" no Teatro Experimental de Cascais por contraponto à clássica, esta mais recente (mas não tanto), do Teatro Nacional.
    Quanto a Shakespeare em inglês (e Marlowe) só mesmo lido e não representado (no caso pessoal).

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