O anjo guardador do teatro
Eu sei que a foto está gigantesca. É do estúdio Novais para uma publicação turística. Anos 60 ou 70? Mas não a olho sem me comover. É o prédio do Anjo, o Monumental e esta luz que parece estelar. O que fizeram ao Saldanha não tem nome. Ficam as memórias. E a lembrança do que aconteceu à Virginia Woolf.
Uma pergunta, o que fizeram do anjo?
Nota: A fotografia era em formato A3, o Manuel fez o favor de me ajudar no seu ajuste e melhoramento. Qualquer imperfeição na mesma, deve-se à minha má digitalização. Segundo ainda o Manuel, a datação da foto é dos anos 70(pelas análise das matrículas dos carros). Obrigada:)
Depois de ver a fotografia, apetece-me cantar com a Cesária Évora "Sódade"... e lembrança de filmes únicos, um deles com a "Trina Trana" no papel de "Rainha Ácida" e um jovem que ficou ceguinho "dos Os Quem", parece que também era utilizado - o Monumental - para matinés carnavalescas, mas aí não estive (e ainda bem!)
ResponderEliminarO que eu digo é que a matrícula mais recente é de 1971.
ResponderEliminarLogo, a foto só pode ser desse ano ou posterior.
O filme em cartaz é, segundo a IMDB, também de 1971.
ResponderEliminarA imagem preenche as duas últimas páginas de «Lisboa Passado e Presente», obra publicada em fascículos pelas Edições Excelsior.
ResponderEliminarO verso da metade do anjo refere o título e o autor: "A Praça do Duque de Saldanha, à noite"; fotografia de Victor Figueiredo".
O verso do lado do Monumental diz: "Composto e impresso na Gráfica Brás Monteiro, Lisboa - Portugal, 1971".
É mais arriscado dizer que o carro à esq. com a porta aberta e luzes acesas não é do fotógrafo que dizer que a chapa foi batida em 1971.
Cumpts.
Já uma vez nos surgiu essa dúvida, lembra-se?
ResponderEliminarSe o carro fotografado era do fotógrafo ou não. :)
Boa noite T.
ResponderEliminarPara mim esta fotografia é simplesmente, encantadora. Julgo tratar-se, quase de certeza da década de setenta. As marcas e matrículas das viaturas, levam-me a pensar, que seja dessa época.
Quanto ao prédio com aquela linda estátua, lembro-me perfeitamente. Curioso que ia tomar café há " Paulistana".
Para terminar, em determinada altura, fizeram uma exposição de fotografias, sob a Praça do Duque de Saldanha, de várias épocas, ali no Atrium Saldanha, que acabei por não saber se você, acabou por ir lá dar uma espreitadela. Se não foi, acho que deveria ter gostado de ver:)
Um abraço,
Fernando
Eu só comprei um fascículo por cinquenta cêntimos:) Solto e sem referências:) Obrigada Senhor Bic:)
ResponderEliminarSabe o caro Manuel, estou a ficar sem espaço na memória. Quando foi já isso?
ResponderEliminarCumpts.
António Passaporte, avenida António Augusto de Aguiar e um carro estacionado perto do nº40. :)
ResponderEliminarManuel: Já me recorda; as do nevão de 54. Já viu como isto está?!...
ResponderEliminarDona T.: Obrigado eu! :)
esta nostalgia pelos tempos idos parece-me despropositada. ja vi fotos dessa altura do terreiro do paco cheio de carros (na placa central), para nao falar do rossio onde a placa central nem existia e em vez disso havia tres rotundas.
ResponderEliminarCada qual alimenta as nostalgias que lhe afagam a alma. E mais nada:)
ResponderEliminareste era um dos mais belos edifícios de lisboa.
ResponderEliminarsou completamente apaixonado pela arquitectura desta época.
foi e é um dos maiores crimes que se praticou nesta cidade.
inqualificável, criminosa, nojento...para não dizer mais.
penso que hoje em dia já seria impensável...mas enfim
quem é que é responsabilizado? ninguém.
ninguém se convence que somos apenas fiéis deposítários do património para as gerações futuras. nada mais. não somos donos nem a história acaba aqui.