25 de março de 2009


Acredito em coincidências e no que tem de ser. Não sou supersticiosa, mas deixo correr a vida e logo se vê o que dá. Isto a propósito dos meus debates interiores sobre se devia ir à Feira da Ladra ou não ontem. A razão contra o vício. E fui, como é bom de ver. Comprei duas ABC logo de rompão. Nem as olhei. E vim de lá com um saco bem cheio de outras coisas mais. Foi pousá-lo e ala ir trabalhar.
À noite abro uma das revistas, a primeira. E vejo um artigo sobre o meu bisavô Jacinto Nunes. Já o Luís Bonifácio, com uma gentileza inexcedível, me tinha enviado duas cartas dele digitalizadas, exactamente sobre esta causa em que JN se empenhou: a amnistia dos presos políticos monárquicos.
E agora reencontro-o outra vez. Já tinha acontecido em Ilustrações PortugueZas. Para mim é sempre um choque. E uma alegria. Além da certeza que tudo se relaciona e só assim faz sentido.

2 comentários:

  1. T,
    acredito que tenhas ficado sensibilizada com a descoberta.
    E a propósito de digitalizações enviadas, espero que o Luís Bonifácio me envie (já prometeu) informação sobre o meu tio-trisavô de Formariz (Paredes de Coura), de nome Narciso Alves da Cunha, irmão de Tomás Joaquim Alves:)... é que fiquei bastante curiosa e comigo só tenho o livro (apesar de o considerar um legado).

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  2. Eu do meu bisavô só tinha um livro que escreveu. Com a idade tenho a vindo a descobrir muita coisa. Um meu primo está a fazer um resenha biográfica sobre ele.Devagarinho vai.

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