Há dias, num
post, o Gin referiu-se a alguns aspectos interessantes associados à vila de Sintra e regiões limítrofes. Tendo feito menção às queijadas da
Casa do Preto e aos travesseiros da
Piriquita com as devidas ilustrações, recordo ainda a referência ao Beira Mar "estupidamente gelado". Tomei, portanto, a liberdade de incluir a imagem que faltava, a deste néctar nascido no ano de 1900. Penso que alguns concordarão não se limitar o património à envolvência paisagística entre a serra e o mar ou aos monumentos históricos.
O brinde que daqui faço prende-se também com o gosto por ter a possibilidade de aqui
postar umas coisitas mais austeras ou lúdicas, conforme as circunstâncias: "saúde"!
Hmmmmmmm:) Eu gosto de Beira-Mar:)
ResponderEliminarUma lindissima imagem para um vinho que ele considera honesto. O novo-riquismo de uma classe média-alta-parola desataou a consumir vinhos, não pelo que eles têm de aroma, cheiro, sabor, mas pelo preço. Quanto mais caro melhor, pensam eles Os produtores aproveitaram-se da parolice e inflacionaram os preços dos vinhos a niveis de perfeito escandalo.
ResponderEliminarO "Beira-Mar" é um vinho agradável, principalmente o branco, e acessível. Tem excelentes recordações que algumas garrafas lhe trouxeram. Umas, ainda o pai era vivo, na Praia da Adraga, um cair de tarde de um Outono que nem o Verão tem por aqueles lados. Umas ameijoas fresquissimas, sargos saídos do Atlantico, um golpe, um dente de alho e um pouco de lume. Claro que isto foi no século passado. O restaurante da Suzete era um quase palheiro e tudo sabia ao primcipio do mundo. A Suzete ainda tem o restaurante e vai ganhado bom dinheiro com a tal classe-média-parola do género de encomendarem caviar e destarem aos berros que aquilo sabe a peixe podre. Modernices...
Claro que ao restaurante da Suzete ele não voltou - as ameijoas já não são fresquissimas, os sargos não saem dali do Atlântico e detesta proiprietários que não se limitem a ganhar dinheiro, antes preferm roubá-los.
Um voto de que o "Beira-Mar" lhe tenha sabido bem, Teresa.
Salut!
E lá saíu mais um comentário-lençol...
Já podemos formar um clube de apreciadores deste vinho que "cresce na areia".
ResponderEliminarRelativamente a comentários-lençol, como diz o Gin, também os faço regularmente já que não há "lápis azul"...:)
Quanto ao novo-riquismo que leva a comprar vinhos caríssimos com a convicção de serem "os melhores", trata-se de mais um tique de ostentação como qualquer outro. Já tive boas surpresas baseasndo a escolha no preço razoável,colheita e rótulo (por ordem de importância).
Saúde!
ResponderEliminarBem bom, o Beira Mar. Costumo bebê-lo na Azóia.
ResponderEliminarE o Casal da Azenha, então... ainda tenho ali umas garrafas de há mais de vinte anos. Não sei se ainda estarão bebíveis. Guardo-as como jóias. De vez em quando olho para elas.
Obrigada, Rosarinho.
ResponderEliminarABS,
Considero curiosa essa atitude de guardar ao longo do tempo (penso eu "de que") essas "relíquias". A poucos quilómetros da minha casa havia um café- hoje pertencente a umda cadeia de estabelecimentos - cujo dono exibia com orgulho algumas garrafas de whisky (para mim desconhecidas) referindo que só havia 2 ou 3 exemplares em todo o mundo:)
Apareceste muito bem na TV:)
ResponderEliminarCá para mim podem é formar o Clube dos Esponjas, ehehehe :O)
ResponderEliminarT,
ResponderEliminarQue observadora! risos
VV,
Ó pra mim a corar:)
Caro Gin-Tonic,
ResponderEliminarAo ter lido o seu texto, se me permite, não posso deixar de dar-lhe uma pequena dica, já que é um apreciador de amêijoas, tal como eu.
Se for em Lisboa, experimentar, por exemplo, a Cervejaria Ramiro, ali há Rua da Palma.
Fora de Lisboa, mas não muito longe, a Cervejaria Eurico, na Póvoa de Santo Adrião.
Aconselho vivamente.
Um abraço,
Fernando
Caro Fernando:
ResponderEliminarPor estas bandas sugestões destas são sempre bem-vindas.
O Ramiro conhece do tempo em que ainda era uma pequena e estupenda taberna. Depois, a pouco e pouco, o espaço foi aumentando, os preços também, perdeu o ar de taberna de que ele tanto gostava e virou cervejaria igual a tantas outras. Mas reconhece que a qualidade é de primeira mas há longo tempo que por lá não passa.
Quanto à Póvoa de Santo Adrião é rarissimo ir para esses lados mas apontou o nome. Por uma qualquer tarde de domingo pode ser que por lá desague.
Um abraço
Bom dia Gin-Tonic,
ResponderEliminarEstou totalmente de acordo consigo, porque eu também conheci o Ramiro, provavelmente finais de sessenta, princípio de setenta. Além de conhecer o dono, como alguns empregados que ainda se mantêm no activo, atrevo-me a dizer-lhe, que em qualidade e variedade de marisco, para mim, é das melhores marisqueiras de Lisboa.
Quanto ao Eurico, aqui fica a morada:
Rua Almirante Gago Coutinho, N.º35-A. Póvoa de Santo Adrião.
Convém estacionar antes, dado ser difícil o estacionamento.
Um bom dia para si.
Fernando