13 de novembro de 2008

O baton que permite o beijo

É que se existe o baton que permite o beijo, vou já comprá-lo!
Revista Eva, 1957

2 comentários:

  1. “Um baton que permite o beijo". Juntamente com a água-pé da Miosótis, também nunca ouviu falar. Há frases publicitárias que carregam nuances do arco da velha e de que um homem não se livra facilmente.
    Num tom snobmente sussurrante, Herman José cantava, em 1983, num Festival RTP da Canção, qualquer coisa como guardar o gosto bom do teu baton. Lembra-se, pé-de-chumbo-que-é-a-dançar-mas-que-o-gin-por-vezes-consegue-disfarçar, que a canção tinha um certo ritmo de standard que lhe agradava, apesar do Kitsh e da insuportabilidade do Herman. Qualquer coisa como isto:

    “O teu baton teve esse dom
    de saber assim
    O teu baton água na boca
    chamou por mim
    O teu baton teve esse tom
    de canção de amor
    O teu baton deixou
    na roupa o teu sabor
    O teu baton brilhou
    num som tão à Tom Jobim
    O teu baton foi água mel
    foi cor de carmim
    O teu batom foi um bombom
    coração licor.
    O teu baton deixoi na pele
    o teu calor.”

    Desculpem-lhe a fraqueza, o ar pimba, mas é o que veio à cabeça qundo lê que o baton permite o beijo...

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  2. O baton tem aquele fascínio! E a sua durabilidade é um mito.

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