o reitor da universidade de évora, jorge araújo, mandou instaurar um processo de inquérito aos autores de algumas praxes no pólo da mitra daquela universidade.
a manifestação a que se refere é, e volto a citar, 'um hábito bem antigo e que nunca suscitou qualquer queixa por parte dos caloiros, bem pelo contrário' e acrescenta que 'todos os estudantes daquele curso gostam de passar pelo esterco e alguns até no segundo ano pedem para passar por aquilo outra vez'
como já notaram, estou a referir-me á notável tradição dos alunos da universidade de évora, nas palavras do impante de orgulho presidente da sua associação, gostarem de rastejar na merda.
sim. leram bem: a 'manifestação cultural que deve ser respeitada' a que a besta do antónio gualdino se refere é.... rastejar da merda.
o que ele é mesmo?
presidente da associação dos estudantes da univerdade da bosta?
como diria o rafael alberti a propósito de outras coisas
¡a galopar,
a galopar,
hasta enterrarlos en el mar!
"manifestação cultural"?
ResponderEliminarEste jovem deve ter falhado nas aulas de Português.
cultural- relativo a cultura
cultura- s. f.,
desenvolvimento intelectual, saber;
utilização industrial de certos produtos naturais;
estudo, elegância;
esmero;
conjunto dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições e de outros valores morais e materiais, característicos de uma sociedade;
civilização.
Tem piada, foi das praxes mais divertidas em que participei! Estou no 3º ano e este ano vou outra vez para a merda, e orgulho-me disso! Orgulho-me de não ter o nojinho que estas florzinhas de estufa têm todas. Se não querem ir para a merda, tudo bem, mas deixem ir os outros.
ResponderEliminarAs praxes vistas de fora realmente tomam outros contornos. Tenho pena que haja quem não consiga entender.
Desculpe senhor Anónimo, mas está a afirmar que os praxados têm a liberdade de se escusar a esses rituais hediondos? Olhe que não...
ResponderEliminarE se alguns gostam de chafurdar na merda, esse gosto não é comum para todos.
Meu caro, só foi e só vai quem quer. Quem não quis ir não foi. Pode perguntar a quem quiser. Há muita gente que traja e não fez essa praxe..
ResponderEliminarMeu caro?
ResponderEliminarPois estou a ver que o seu gosto por chafurdar influiu na sua visão.
Ainda gostava de saber quem raio são vocês, seus pseudo-intelectuais, e de onde vem essa revolta toda relativa a coisas que não vos dizem respeito e que não experenciaram?
ResponderEliminarTambém passei pela praxe, não por obrigação, mas por opção e diverti-me bastante. Mais, a opinião foi unânime, o espírito de brincadeira e convívio esteve sempre presente, e de forma alguma nos sentimos humilhados por passar por algo que outros antes de nós já haviam feito, de livre vontade e com mente aberta.
Sugiro-vos que, à falta de melhor para fazer, demonstrem indignação para com questões que valham realmente a pena, e não contra situações cujo contexto desconhecem e cujos próprios intervenientes (leia-se, aqueles que andaram a rastejar na merda, como eu)defendem.
Ressalvo ainda que em qualquer altura preferirei mergulhar de cabeça num charco de esterco de cavalo do que chafurdar neste antro de mentes humanas limitadas...
Qualquer palavra cujo significado não seja, para vocês, suficientemente claro, façam favor de consultar o dicionário (algo que, pelos vistos, todos sabemos fazer).
Essencialmente, a fotografia que você utilizou fê-la parecer um homem, ou parece um homem em todas?
ResponderEliminarAnónimos a comentar são sempre fantásticos:)
ResponderEliminarRisos.
Eu fui praxada em 2003 / 2004 por alunos da universidade de Évora. Ao início tudo parece estranho mas as praxes do curso foram superdivertidas, uns precalços com estudantes de outros cursos. No meu antigo curso, Medicina Veterinária, as pessoas apelam para a integração pela praxe sem prejuízos de quaisquer tipo para quem chega. Eu não fiz a praxe da Mitra, logo não praxei na herdade. Não me sentia cm espírito. Ninguém me forçou a nada mas disseram que ia ser muito divertido. Pouco higiénico? sim. Se fosse a si deixava de comer carnes, peixe e muitos outros alimentos k chegam às nossas mesas e desinfectava a casa todos os dias, vivia numa redoma de vidro. Ora não estamos em regime fascista e cada um tem o direito de se divertir como quiser desde que não prejudique outros. Lamento estar aqui a perder o meu tempo assim como lamento que as pessoas percam tempo com questões cliché quando o importante é estarmos bem e fazer pela vida. Há tempo para liberdade e para responsabilidade, tipo estudar, trabalhar e não moer a paciência às pessoas.
ResponderEliminarAssino já aqui: Lígia Alfaite
NÃO FUI "OBRIGADA" A FAZER A PRAXE DA MITRA, logo pelas regras só praxei fora da herdade. As pessoas que me praxaram disseram que ia ser divertido, mas não fiz a praxe.
ResponderEliminarAssisti posteriormente e não me pareceu que as pessoas que estavam a ser praxadas se estivessem a rir só para mostrar quem tinha os dentes mais brancos. Muitos disseram ter sido a praxe preferida. Que saiba manifestação cultural pode não ser o mais correcto mas é preciso ser mesquinho para apanhar uma falha no discurso com essa soberba toda; porém esta expressão açambarca tradições; tradições têm determinados padrões. Cultura de merda??? Pense o que quiser. Ah, terminei Português com média de 19
Lígia Alfaiate
Permita-me a correcção, já que gosta de corrigir jovens da área das ciências que se tiveram de dedicar mais às Biologias e Químicas acabando por dizer "tamanhos disparates"
ResponderEliminarO Magnífico Reitor da Universidade de Évora, Exmo Sr. Jorge Araújo, mandou instaurar um processo de inquérito aos autores de algumas praxes no pólo universitário situado na Herdade da Mitra de Valverde.
Por educação e cordialidade o tratamento deve ser este
mitra?? esta palavra escrita assim é um neologismo que significa jovem problemático, até mesmo delinquente que utiliza armas de fogo, tem um visual característico, por exemplo, grande quantidade de anéis de ouro em ambas as mãos e que usualmente pratica assaltos e tráficos de drogas, armas e material informático
Hello!!!! Séc. XXI
A construção frásica faz parecer a sua citação uma conversa de tasca de pessoas que provavelmente não tiveram oportunidade de adquirir um vocabulário tão primoroso.
pólo da mitra??? Foi lá que esconderam a droga???
Retiro-me para o meu estábulo, para um bom sono nas palhinhas, afinal existem pessoas com coisas realmente importantes para fazer
Bonne Soir
Já tinha lido este artigo ena altura resolvi não me pronunciar.
ResponderEliminarPorque tive a sorte de não sofrer praxe a primeira vez, pois nessa altura (há quase 30 anos) naquele estabelecimento de ensino, não se faziam praxes a raparigas e a ...negros, imaginem. O que não impediu que tivesse ocorrido uma morte, entre outras barbaridades do género.
E sim, na área de ciências agrárias.
Depois, sofri praxe no 1.º Ano já no Curso do Ensino Superior, mas também devo ter tido sorte, porque não me lembro de nada que me traumatizasse. Mas eu era muito rebelde, muito anti-sistema, embora achasse piada às praxes. E no ano seguinte fiz praxe aos caloiros, sim.
Mas ao ver os comentários do Anónimo não posso deixar de me sentir revoltada pela postura pouco digna de alguém que até parece saber construir frases correctas, bem falantes, embora sem nexo.
Porque uma coisa é querer manter uma tradição académica, outra coisa são práticas indignas que se escondem por detrás dessa tradição.
Sabem como foi a praxe numa das Escolas Superiores de Beja? Plantações de árvores e limpezas de lixos. Aqui está um bom exemplo a seguir, que dignifica quem submete à praxe e quem a tem que cumprir. E dignifica a Instituição e traz mais valias para o nosso País.
Agora, que dignidade tem em chafurdar em detritos, a não ser que pretendam ser enterrados com os mesmos , para fertilizar o solo(risos).
Sei que este não é o local para entrar em diálogos, mas sou assim, impulsiva e não resisti a deixar aqui a minha opinião, de que o que está em causa não são as tradições, mas a subversão das mesmas.
Nada tenho contra as praxes como forma de integração dos novos alunos. Mas sempre com dignidade.
Abreijos.
pelos comentários ficamos a saber várias coisas:
ResponderEliminar1.
alguns alunos da universidade de évora gostam de chafurdar na merda.
2.
alguns dos alunos da universidade de évora que gostam de chafurdar na merda têm orgulho e prazer nisso.
3.
alguns alunos da universidade de évora que chafurdaram na merda não o fizeram por obrigação.
4.
alguns alunos da universidade de évora que chafurdaram na merda têm bons acham que isso é uma manifestação cultural como qualquer outra e portanto digna de apreço.
5. alguns alunos na universidade de evora e que não chafurdaram na merda, mas que assistiram a outros a chafurdar, testemunham que estes o fizeram de um modo sorridente e satisfeito.
pela minha parte fico esclarecido quanto ao que vai pela cabeça de alguns alunos da universidade de évora.
longe de mim pretender que impeça de chafurdar da merda a quem tanto gosta de o fazer.
chafurdem meus lindos, chafurdem.
e sejam felizes na merda
O que é isto?!
ResponderEliminarEm núcleos específicos não há noção do por que se estuda?!
Festins, rituais, tradições, "coisas que não nos dizem respeito"?! :0
Talvez se deva e possa fazer mais sim, para tentar pôr fim a esta loucura.
Se só os afectassem a eles, subscrevia os votos de boa chafurdice na merda.
ResponderEliminarInfelizmente, é bem mais grave.
eu sei que afecta a muito mais gente do que apenas aos que chafurdam na merda.
ResponderEliminarmas a cabecinha deles não dá para mais.
como se costuma dizer, não adianta gastar cera com ruim defunto.
que chafurdem...
é que, como o cheiro são partículas, já devem ter passado á fase da dependência...
da merda, claro
A impressão que fica é essa, sem dúvida.
ResponderEliminarOs objectivos(?!)dos textos e os argumentos utilizados só demonstram a incapacidade total de compreensão da extensão do problema - sim, é escusado estender aqui o guardanapo.
Só os ignorantes não entendem que , “chafurdar no esterco do gado” é uma praxe que, enquadrada no curso de Medicina Veterinária, se torna útil. É esta praxe que marca o ritual de passagem entre o comum dos mortais com adversidade a toda a matéria fecal e o futuro Médico Veterinário possuidor da capacidade de se alhear a todo o sentimento de nojo e exercer a sua profissão em pleno. Bastar-nos-ão um, dois anos para que os docentes notem uma radical mudança na postura dos seus alunos nas aulas em que terão que lidar com fezes e claramente irão culpar a existência de uma nova geração, possivelmente geração “Morangos com Açúcar”, ou o que quiserem. Irão pegar em tudo menos na mais mundana razão, a praxe. Melhor, ausência dela.
ResponderEliminarAos que se riem dos que gostam de chafurdar na merda, parabéns, são iguais aos nossos professores mais reles. São aqueles professores anti-praxe mas que depois não tratam os alunos com o respeito que um Senhor Estudante trata um Bicho. Hipocrisia ao máximo.
Diana Rodrigues, Medicina Veterinária
cara diana rodrigues,
ResponderEliminareu sou um ignorante que não entendo que 'mergulhar no esterco do gado' nos dê melhores médicos veterinários, do mesmo modo que não acredito que mergulhar nas feses de um incontinente nos dê melhores médicos de uma qualquer especialidade, ou que mergulhar no ácido sulfúrico nos dê melhores químicos: um cirurgião não mergulha num banho de tripas para perder o nojo a umas entranhas humanas...
há uma parte que a cabeça dos estudantes de medicina veterinária de évora ainda não entenderam (mas que eu não tenho esperança alguma que entendam): trata-se de uma questão de saúde pública !!!
feses são por natureza um foco de micróbios e eu imagino que quando um médico veterinário tenha que tocar nas feses de um qualquer animal o faça de máscara no rosto e com luvas (no mínimo...) e não que mergulhe a cara no cu do bicho para lá chafurdar.
há coisas elementarmente simples.
mas que os estudantes de veterinária de évora não entendem.
e depois escondem-se nos chavões das florzinhas de estufa, nas gerações dos morangos e outras balelas de quem as fezes já lhe impedem a oxigenação do cérebro.
e se falam na falta de respeito dos vossos professores, experimentem terem um pouco de espinha e jamais estenderem no chão essas coisas pretas ridículas que insistem em usar (deve ser também para se embrenharem no espírito das feses, imagino) para os professores passarem por cima.
isso é um reconhecimento de submissão à entidade professoral... ou não vos chega aí a cabecinha? só à parte do 'é tradição' ?
é a coisa mais ridícula que alguém pode imaginar alguma vez ler é que para se ambientar às futuras necessidades enquanto veterinário é preciso mergulhar na merda...
ridícula to say the least...