1975
Encontrei estas fotografias fantásticas das primeiras eleições, depois do 25 de Abril, à venda no E-Bay. A total orgia dos cartazes. Não há como não sentir ternura por esta época. O que paradoxalmente é inverso ao que sinto pelos actuais e medonhos graffitis que pululam por Lisboa.
Acho que o PREC não tem a mínima comparação com meia dúzia de putos entediados pela ausência de trabalho infantil ;)
ResponderEliminarA minha mãe em miúda era uma revolucionária subversiva que andava a fugir á PIDE, e ainda hoje tem um certo je-ne-sais-quoi de adolescente rebelde. As causas nobres providenciam um mui necessário escape para as energias e idealismos da juventude... hoje em dia temos o ambientalismo e os direitos dos animais e pouco mais do que isso. Enfim, o ser humano é o eterno descontente, desejamos estabilidade e depois queixamo-nos do tédio e da estagnação :)
Pois... não há comparação possível entre "aquele momento" e a ausência de "momento" actual...
ResponderEliminar:P acho que estou a filosofar
Éramos todos mais novos! :)
ResponderEliminarMuito mais novos e muito mais magros, risos.
ResponderEliminar... a época deixou marcas em quem, à altura, se encontrava na "adolescência adiantada".
ResponderEliminarDei comigo a relembrar os dizeres que copiava num bloco e que eram assinados pela letra A inserida num círculo. Registava-as com maior interesse do que alguns apontamentos em certas aulas de maior cinzentismo:
"Nem mais um faroleiro para as Berlengas!"
"Portugal, ama-o ou deixa-o (o último a sair que apague as luzes do aeroporto)"
E tantas, tantas outras frases que não transcrevo para não ocupar muito espaço.
É claro que todos amávamos e amamos Portugal, por isso é que gostamos de espreitar estas fotos de há 3 décadas...
:)
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarOs cartazes, T, tinham um objectivo ou uma causa, quer se concordasse, quer não, com eles. Os «graffiti» são puro instinto destrutivo em acção, sem nenhum sentido. Além de que os cartazes foram desaparecendo, como os dinossauros, enquanto que os riscos se estão multiplicando, como os insectos… que, diz quem sabe, sobreviverão ao próprio apocalipse! :-)
ResponderEliminarEu era tão novo e tão magro que só se via ao microscópio, nos ditos-cujos do meu progenitor :D
ResponderEliminarHum. Isto dá-me uma ideia.
ResponderEliminarNão vou dizer qual.
Adeus.
Hihi.
:b
Não é difícil compreender o seu sentimento, Teresa. Esses cartazes tinham uma função.
ResponderEliminarQuanto aos graffitis, acho apenas que não podemos generalizar.
Há esses de que fala, sim, mas também os há feitos por jovens, e não só, que nada ficam a dever a muito boas telas. Que igualmente pintam, claro.
Repito o que por mais de uma vez já li no blog do ABS: "Haja esperança!"
A Teresa é mais ou menos da minha idade além de ser Teresa também:)
ResponderEliminarPode ocupar o espaço todo que quiser, estas janelinhas são para ser gastas a conversar e as fotogragias o pretexto.
:)
Nunca perco a esperança Lúcia.
ResponderEliminarMas que Lisboa não é Mew York, não é não.
Abs desenvolve:)
ResponderEliminarDesenvolvo pá semana.
ResponderEliminarHoje vou para a Gardunha até domingo.
Abeijos e braços, como soi dizer-se por estas paragens.
:)
Abeijos e braços para os dois:)
ResponderEliminarTanto os cartazes como os grafitos são uma porcaria.
ResponderEliminarCumpts.
graças a deus q ainda há gente honesta e sem papas na lingua :D
ResponderEliminarObrigada, t.
ResponderEliminarOra essa Teresa:)
ResponderEliminarBom exemplo de sorrisos que se perdem, T.
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