31 de julho de 2008

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quinta-feira é o melhor dia da semana. o trabalho acaba às 16h e o tempo faz apetecer-me apanhar ar. subo “la grande rue” e continuo a admirar as sardinheiras alheias, esplendorosas, de meter inveja… rua acima, rua abaixo, não preciso de muito tempo… acabo a passeata e passam poucos minutos das 16h30. está abafado e o fim de tarde pede um rosé “sur la terrace”…

la vie est belle….

Frescas indiscrições nestes tempos de calor



Assim se chama esta prancha de Botelho no Sempre Fixe. Tudo observado a partir dum buraco de fechadura.
Era o ano de 1936.
Fantásticos estes desenhos de lisboetas escalorados. Eu voto na amadora de sorvete.

Clicar na imagem para ampliar.

Quinta da fonte

Para quem não saiba o bairro fica na Apelação onde vivi durante muitos anos.
Nós tinhamos um cão chamado black (chamado assim por ter todo o pêlo completamente preto).
Ele era muito esperto e várias vezes fugiu para o bairro à procura de cadelas. Várias vezes também andei à procura dele no bairro, a gritar "black! black! black!".

A moda dos anos 70



Fantástica a moda nos anos setenta. Acessórios vários: do chapéu, ao colar, ao cinto, ao sapato, às túnicas e camiseiros e ao belo do sapato.
Tudo completamente na moda. Como me dizia a Tuxa outro dia: Empresta-me essas Modas e Bordados que está tudo na moda! Estes desenhos são de 1972.
Nada como fazer um refresh.
Clicar para ampliar .

A coelhinha de rabo de algodão


Quando eu era miúda, os jornais organizavam concursos para crianças. E eu, que nunca tive jeito para desenhar, ganhei este prémio oferecido pelo Diário de Lisboa.
Esta imagem acompanhou-me sempre, pois foi logo a que reconheci quando folheei o livro.

O desenho era de Tóssan e o conto de Erskine Caldwell.
Nunca esqueci a história desta coelhinha e do menino que não gostava de caçar.

Esta noite...

Sobre o que irá Cavaco falar? *



Acordei, liguei o rádio e fui contemplada com esta notícia:
O PR vai esta noite "interromper" as férias para fazer um comunicado à nação às 20H na abertura dos telejornais.

O meu 1º pensamento foi "mmm... irá resignar".

A verdade é que tenho ouvido e feito muitas outras conjecturas durante a manhã.
Desde a hipótese verosímil de ser sobre o veto do TC ao estatuto dos Açores, passando pelo pedido de explicações ao R.Costa, até ao pedido de devolução de uma toalha de praia que teria perdido... não esquecendo a versão da interpelação ao PM sobre os horários dos bares da ilha de Tavira.


A pergunta (*) permanece... aceitam-se sugestões/apostas.

Esta é para ver se estão com atenção



O que é e onde fica?
Conhecem alguma história engraçada associada a isto?
Onde é que já viram esta foto antes? :)

Lisboa renovada



É sempre bom ver que, lá muito de vez em quando, até se reabilita qualquer coisinha por esta Lisboa fora.
Alguém sabe, ou quer tentar adivinhar, onde isto fica?
Melhor ainda, o que era isto antes da reabilitação? ;)

30 de julho de 2008

Cinco anos e um dia

Não é claro para mim quando começou o Dias. Foi há muito. Para mim, na verdade, esteve sempre aqui. Ter havido um tempo sem o Dias é algo estranho, de entranhado que está. Foi por isso que ontem, chegado de fora, resolvi não abrir o computador. Sabia que o Dias estaria aqui, como sempre esteve, como sempre estará. Não por obra e graça de uma qualquer divindade ciberespacial, mas porque os que o fazem são como amigos antigos: podem passar temporadas sem se falar mas sabem sempre uns dos outros.

Este é o primeiro dia de muitos mais cinco anos. Estaremos aqui.

T, obrigado por teres começado tudo.

Precários equilibrios




Ousado é o automobilista que ali estaciona a viatura...
E não há ninguém que providencie a reparação ou remoção deste bebedouro?
Azinhaga do Carrascal, à Calçada da Picheleira

Enigmas urbanos



Uma lancheira que conteve roupa suja e tem uma placa de comprimidos vazia em cima.
Destino? Lixo.

Minha velha aia,
Vem-me buscar!
Perdi-me no caminho
E não sei voltar.

Minha boa aia,
Minha boa aia!

Meus pais que dirão!
Sinto uivar os lobos
Que me comerão!

É o que acontece às princesinhas que se perdem na floresta.

Papagaio Real, de Carlos Selvagem e com ilustrações de Mamia Roque Gameiro


29 de julho de 2008

Dica recebida

Faltam 4ª, 5ª e 6ª para as minhas férias e mal consigo esperar.
Sobrecarrego-as com ideias, planos, descansos, objectivos e praia.
Vamos lá ver o que cumpro e fica por cumprir...
Espero ter o discernimento de não me deixar abater pelas coisas não cumpridas.
Vai ser mais um mês a voar, certamente.
São todos, não são?
As festas diluem o tempo, fica mais escorregadio como a cerveja que desce gelada.

...divago

vou treinar mais o menuet pois tenho aula amanhã.

Beijinhos e abraços e boa noite.
Que os vossos sonhos sejam tão reais e coloridos como os meus, ao ponto de confundirem sonho com realidade ao acordarem. **

Parabéns DQV

Assisti, mais-ou-menos, de plateia ao nascer do DQV.
Sem nada perceber do “maravilhoso e novo mundo da blogosfera” ia vendo/ouvindo a T fazer exclamações sobre coisas estranhíssimas… ao fim de algum tempo veio o convite para integrar o grupo de trapezistas.
Ao pensar no repto da presidenta para escrever um post de aniversário várias coisas me vieram à cabeça. Em 5 anos muita coisa aconteceu individual e colectivamente. Muitas pessoas vieram, passaram e ficaram, outros partiram…
Muitos momentos têm sido compartilhados, uns bons, outros muito maus e outros ainda de perfeita (e saudável) loucura. O DQV tornou-se uma espécie de porto de abrigo, o nosso “Cheers”, onde cada um de nós vem carregar baterias, partilhar ideias ou simplesmente disparatar. E isso tem sido muito bom.
Por isso ergam os vossos copos e brindemos aos dias que voam, que já lá vem a próxima rodada e é por conta da casa ;)

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Chapéus há muitos!



Apetece-me um belo chapéu...

Cinco anos de dias... e algumas horas...

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Há coisa de uma semana a T. pediu-nos um texto para os cinco anos do Dias que Voam e para sacudirmos a preguiça... na altura disse que a tarefa não era pêra doce e não o é, mas enquanto escrevo estas linhas vou pensando e o que posso dizer, tão espontâneamente, deste espaço, enquanto leitora e contribuidora (embora pouco assidua, ou mesmo apagada) é que este Dias mudou os meus dias... descobri-o num comentário que li da T. algures e a partir daí apeteceu-me saber como voavam os dias dos contribuidores e dos visitantes. Primeiro todos os dias, depois todas as horas e depois fiquei aqui ligada (qual frigorifico, que só se desliga quando se vai de férias) sempre a fazer refresh… e de vez em quando até me “zango” quando os dias voam com mais preguiça, mesmo que isso seja consequência destes meses mais propícios ao ócio...os dias aqui voam de forma tão diferente e para lugares tão diferentes, também... e é isso que faz a riqueza deste espaço, esta diferença... o nome é lindo, faz-nos sonhar, e a placa também, ao início pensava que havia uma rua com este nome mesmo (tão perfeitinha que está) e pensei: “quem me dera morar numa rua com este nome”... e de certa forma, moro...

Espero que o Dias continue a voar por muito tempo, cheio de novidades, fotografias, curiosidades, bom humor… mesmo que por vezes voem mais silenciosamente ou com menos humor também há dias cinzentos que não deixam de voar, por isso...

Cinco anos de Dias

Tanta coisa que se passou e se partilhou durante estes cinco anos.
Obrigada a todos que têm feito e acompanhado o Dias, dia a dia.
Muito especialmente e hoje , agradeço ao Manuel Vilhena a nova tabuleta aperfeiçoada do DQV.
E continuamos por aqui, chovam raios ou coriscos.
Os Dias que Voam não fazem cinco anos todos os dias.
Quantos Dias mais iremos durar, não faço ideia. Queiram os céus que outros cinco mais anos. Assim o mereçamos. Voemos em conformidade.

28 de julho de 2008

Lisboa por dentro VIII


Perdoem-me por usurpar o título... o que era e onde era este espaço?
Passei lá tanto tempo na minha juventude... :(

Espreguiçai-vos e adivinhai.


Dizei qual a praia e qual o edifício visível.

Viva Salazar!




Graças a esta série de vídeos no youtube pude finalmente compreender porque é que Salazar foi eleito o maior português de sempre.
Tecem-lhe tão rasgados elogios que depois de ver isto até eu votaria nele!
Achei interessante o gráficozinho da suposta prosperidade salazarista... como se não fosse largamente conhecido que o pós-guerra foi um período próspero para tantos outros países.
Mais interessante ainda, o mesmo senhor que aqui colocou esta série de vídeos inclui um vídeo onde Medina Carreira mostra um gráfico que aponta claramente para a inutilidade do nosso governo... ao longo dos anos, a nossa performance económica tem seguido de perto a da Europa - apesar de todas as supostamente beneficiais medidas introduzidas por quatro governos diferentes - e tem contraído significativamente nas últimas 4 décadas.
De facto, dantes é que era bom. A economia do pós-guerra era muito melhor. Mas não foi graças a Salazar!

27 de julho de 2008

Mudam-se os tempos

Este é um interessante edital camarário de 1974.


Mudam-se os nomes das ruas de Lisboa. Mas, quem terá sido o General Sínel de Cordes?

Parece nome de opereta. E já me tinha esquecido deste presidente de Câmara. Não deve ter aquecido nem arrefecido.

As placas toponímicas de Lisboa


Este apontamento esclarece algumas dúvidas sobre o tipo de letreiros afixados em Lisboa para identificar os arruamentos. Esta era a norma em 1994, agora não sei qual será. No entanto é interessante pensarmos nesta evolução. Que não foi para melhor..

Adivinhai o que se estava a construir...



Aqui construía-se ...? Solução: O Edén



Os soldadinhos marchavam e construía-se ...? A Igreja Nossa Senhora de Fátima


E mais uma... A ponte 25 de Abril.

Três adivinhas para um domingo de lazer.
Enxergai e debitai.

O Marquês nos anos 50


Alguém tem uma ideia de que edifício foi esta foto tirada?
Célulazinhas cinzentas a funcionar se faz favor!
Hotel Eduardo VII

26 de julho de 2008

E uma adivinha



Onde é este prédio e o que está associado ao logotipo que se vê numa das varandas?

E a Miniatura



Outros livrinhos. Setenta cêntimos cada. Uma rica colecção esta da Miniatura.
Não é Manuel? Qual queres?

Caras e livros


Na última ida à Livraria Nunes colectei avidamente Zweig e Augusto de Castro. Tinha lido o Balzac há pouco, atirei-me à Maria Antonieta, refastelada no sofá. Tinha lido e adorado na adolescência . Não me decepcionou minimanente, até me surpreendeu, apesar de o ler na mesma edição, mediatizada por dezenas de anos de intervalo.
Como me acontece muitas vezes, tive necessidade de ver o rosto de Stefan Zweig. Aqui está ele. Parece um velho conhecido. É um rosto de quem se gosta. Imagiva-o mais triste, talvez pela ideia do suicídio. Do Augusto de Castro falarei depois. Tem muito a ser dito e ninguém fala dele.

Prémios das adivinhas

Este será o hipotético premio do Luís Bonifácio, caso ele goste.

 
 Pedia a todos os ganhadores de adivinhas, (recordo que a Maria Isabel ganhou um dos Cinco e o Politikos Vizinho o Abóboras no Telhado), que me escrevam para canjinha@hotmail.com, indicando uma morada, para eu vos enviar as prendas pelo correio.

Algeciras

“Algeciras es una ciudad muy fea”, diz-me Pepe; é como se estivesse a dizer-me que a Coca-Cola é uma marca americana. “Talvez”, respondo, “mas tem as pessoas mais simpáticas, hospitaleiras e prestáveis que há no mundo”. (“Pelo menos no meu”, acrescento em silêncio, que ele há muito mais mundo por esse mundo fora do que o que eu conheço ou frequento).

Algeciras não é uma cidade: é um porto com uma cidade por trás. E um porto (sobretudo os portos modernos, nos quais a carga geral foi substituída por contentores, granéis líquidos e sólidos, combustíveis, Ro-Ro e quejandos) é feio, qualquer que seja; é mágico, faz sonhar adolescentes, velhos e tudo o que fica entre ambos - até as pedras da calçada, suspeito - inspira poetas (a “saudade de pedra” é dos versos mais bonitos que conheço) - mas é feio, inapelavelmente feio. É o segundo maior da Europa, logo a seguir a Rotterdam e cheira a esgoto (mais ainda do que Lisboa, porque lá pelo menos é só na maré baixa, e aqui é sempre). Vejo-o e oiço-o, enquanto escrevo: gruas gigantescas, tanques para combustível, o zum-zum permanente dos barcos a entrar e a sair.

Se desviar um bocadinho o olhar vejo Gibraltar, uma das cidades da minha vida, imponente, soberba, linda. "Os ingleses ao menos mantiveram-no", dizia-me ontem Daniel, o medidor francês. "Nós deixámos o que tínhamos".
Hoje é o primeiro dia de calma desde que cheguei: na primeira noite houve um mastro partido, na segunda um "toque" nas rochas. Dois abandonos numa frota que à partida já era pequena (agora estamos em três, mas o terceiro, graças a Deus, não foi por avaria). O tempo durante o percurso foi ingrato, Mediterrânico: desde a total ausência de vento até 40 nós pela proa os participantes viram de tudo.
Agora, há que preparar a largada para Lisboa - e trabalhar na regata do ano que vem.

O bom pão



Pois é, andávamos à procura desta padaria.
Travei conhecimento com este pão na Miosótis e não descansei enquanto não fui espiolhar o local do crime. Comprei pão e congelei, para ter durante a semana. Este veio direitinho do congelador para a foto e depressa emigrou para lá. É o pão da Joana.



Padaria Paul Année, Fabrico próprio, Pão biológico e kosher

Morada: Cç da Picheleira, 152-A
1900-374 Lisboa
Portugal

Tel/Fax: +351 218491391
Tlm: +351 963303250
Segunda a Sexta:
- Das 08.00h às 14.30h
- Das 16.30h às 19.00h

Sábados e Domingo: fechados

Ao Sábado, de manhã, pode encontrar-nos nos mercados biológicos no jardim de Oeiras ou em Lisboa, no jardim do Príncipe Real. Procure-nos no stand da BioFrade!
De segunda a Sábado, os nossos produtos estão também disponíveis na Miosótis, na Av. Óscar Monteiro Torres, 15-B (ao Campo Pequeno), em Lisboa.
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Tudo ali parece parado no tempo...Escrevia-me hoje a Lúcia falando do Dias. E tinha toda a razão. O mesmo acontece com esta mercearia apetitosa.
Alguém adivinha onde fica? Hoje calcorreei esta rua, acompanhada da Lulu. Objectivo? Já vão ver.

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O vegetariano da Francisco Sanches.



Fica quase na esquina, mesmo no cruzamento com a Cavaleiro de Oliveira.Um restaurante vegetariano e biológico. É um espaço discreto e acolhedor, meticulosamente limpo, com serviço expedito e simpático. Que mais se pode desejar? Ah a comida. Fantástica e saborosa, com preços muito razoáveis e ajustável em dose e mix. O meu seitan estava uma delícia. Nada a ver com o modelo de comida vegetariana sensaborona. E os gulosos vão adorar.
Aberto todos os dias, excepto ao Domingo. É aconselhável uma visita. Eu disse aconselhável? Corrijo: Obrigatória!



Notas: Bio Rua Francisco Sanches, 39 (próximo da Praça do Chile), 1170-141 Lisboa Tel: 218122848 Aberto: Seg-Sex 12.00-15.00 ; Seg- Sáb 19.00-23.00

Rua Francisco Sanches


Arrasta-se este calor húmido e enervante. Lisboa esvazia-se.
O cão esse, em modo refrescado, olha com ar lânguido quem passa. Talvez a desejar uma bela tosquia. Ou uma ida à praia.

25 de julho de 2008

Entre os sinais

O senhor caminha entre os obstáculos urbanos. Vai distraidamente. Apenas vai.
Noto-lhe o sinal de luto na manga. Talvez a mulher. Mas já é raro ver-se esta ilustração da dor.
Da falta. Mas ele prossegue sem parar. Eu é que me detenho e o fotografo.

Cinco Castelos por nomear

1 Castelo da Guarda

2- Castelo de Leiria


3- Castelo de Penedono

4- Castelo de Sabugal

5- Castelo de Trancoso

Cinco adivinhas. Atentai aos castelos e alvitrai.

Era uma vez


Era das minhas melhores recompensas. A moeda de vinte e cinco tostões. Com ela comprava uma montanha de cromos. Tempos de felicidades resumidas. Equivalentes a vinte e cinco tostões. Hoje não compraria nada com ela. A não ser um ténue piscar de olhos à infância colectora de imagens, ontem como hoje.


E isto não segue sem agradecer ao Jorge Lima a ajuda preciosa na renovação deste material informático, velhote e lento. Além da paciência. Eu sei, tenho que comprar um pc novo.
Vou gastar os meus vinte e cinco tostões na aquisição do dito!

24 de julho de 2008

Chuck e Reaper: até Setembro!

O inferno está cheio e há sempre maus para apanhar.
Por isso, até Setembro, Chuck e Sam, boas férias! :)

As arcadas do Estoril



Hoje apetece vento e frescura e mar.
Talvez uma cerveja e companhia alegre.
Logo se vê.