29 de abril de 2008

A evidência

Às vezes é esta mesmo, com que me defronto profissionalmente. No meio da emergência mais dura de gerir, a generosidade e o afecto que surgem naturalmente, que acarinham e envolvem as vítimas. Discordo em absoluto da teoria dos profissionais duros e eficazes quase desumanos. Comecei o dia entre lágrimas, abraços, sentimento de perca, sofrimento e muita solidariedade.
Ainda há instituições de idosos que tratam cada um deles, com todo o respeito e merecimento com que devem ser tratados. Não há dinheiro nem honraria que chegue para homenagear este pessoal técnico todos eles, funcionários públicos. Não há palavras, só há actos. E estes dizem tudo.

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