31 de março de 2008

Santo António







Ontem foi a festa de aniversário da B.
Que melhor sítio para fazê-la do que no Santo António?
Onde é? Em Alfama, junto à Igreja de S. Miguel.
Tem vários pisos e esplanada com latada inclusa. Todos eles aconchegantes.
Foi aqui que festejei os meus quarenta anos.



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O espaço é lindo e as paredes verdadeiras bibliotecas de adivinhar nomes para rostos. Gostei particularmente de reencontrar Al Berto e Teresa Roby. Ambos mortos cedo demais.

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O tecto é uma pequena maravilha. Fiquei assim quedada a vê-lo.


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E se confesso sem problema, que se me esqueci de fotografar o bacalhau com broa, os bifes e as maravilhosas sobremesas, as entradas ex libris da casa ( as cascas de batata com molho de alho)não me escaparam.
O Santo António é bom para grandes jantares e também para os pequeninos.
E a simpatia e o bem estar é a tónica que segue. E lhe fica bem.


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Adivinham?

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Esta foi à saída do restaurante onde fui ontem.
Mesmo alegremente confortada pelo Planalto e JB, este estendal sorriu para mim ao fim da noite.
Onde é?

Domingo 30-Março-2008, Budapeste

Espectacular esta foto feita ontem em Budapeste durante um protesto contra os conflitos no Tibete.

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(Foto: Karoly Arvai/Reuters)
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Barbeiro, coiffeur, hair-dresser. Os fígaros estão perfilados. Rua da Imprensa Nacional, nº 103.
Relembro o conto de José Rodrigues Migueís.

Fotografia de Joshua Benoliel

A praça da Figueira

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Deve estar frio, as senhoras estão agasalhadas e os rostos severos. Muitos chapéus, um mais coquette do que os outros. As carcaças dos animais,dum dos talhos da Praça da Figueira, estão saudavelmente expostas ,e as pessoas ao passar quase lhes tocam. Vendedores, clientes e algumas crianças preenchem o retrato. O menino de boné será um ardina? Fico na dúvida se estará descalço.
Gosto muito destas cambiantes das fotografias de Benoliel. O retrato do imperfeito quotidiano de Lisboa, de há muitos anos atrás.

Fotografia de Joshua Benoliel /Arquivo Municipal de Lisboa

Táxi!

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Apetece-me dizer "Táxiiiiiiiiii" e ir para casa.
Como gostava destes carrinhos com fricção. E dos táxis pretos e verdes.

coyote, ou a rádio que nos faz sentir vontade de a escutar

há muito tempo que não tinha esta sensação.

ligar o carro de manhã (ou melhor dizendo, de madrugada) na feliz espectativa de escutar um excelente programa de rádio e até adiar a paragem na próxima área de serviço para o primeiro café da manhã por forma a não perder pitada.

o autor desse milagre é pedro costa e o seu muito mais que excelente
coyote .

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este é o meu começo de (quase) todas as minhas semanas de trabalho.


não tenho por hábito escutar rádio em casa e, por isso, não ouvia o programa que passa aos domingos entre as 7 e as 9 da noite (e estas costumam ser horas de dedicação ao jantar e afins).
o facto de ter que me levantar a horas impróprias à segunda feira fez com que passasse a ouvir a repetição do coyote nas madrugadas do meu começo de semana laboral.

hoje foi inteiramente dedicado à reprodução de um prograga de rádio conduzido por patty smith e dedicado a bob dylan, 'all mercy'

imperdível !!!!!

all mercy, podcast part 1


all mercy, podcast part 2

30 de março de 2008

As bibliotecas itinerantes da CML

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"São os livros uns mestres mudos, que ensinam sem fastio, falam a verdade sem respeito, repreendem sem pejo, amigos verdadeiros, conselheiros singelos; e assim como à força de tratar com pessoas honestas e virtuosas se adquirem insensivelmente os seus hábitos e costumes, também à força de ler os livros se aprende a doutrina que eles ensinam.
Padre António Vieira

Este marcador saltou-me do livro que estava a ler. Bons e simples conselhos. Do tempo em que as bibliotecas rodavam por aí fora. Note-se a gralha do marcador na citação do Padre António Vieira.

29 de março de 2008

Sábado, quatro e picos da matina. Acordo e de repente, percebo que não vou dormir mais. Penso vagamente em tarefas, mas a essa hora da manhã seria chato acarretar a arca, do quarto do fundo para o da frente. Mas devo confessar que era uma tarefa que me apaziguaria.
Às sete e tal saio de casa e o sol brilha. Montes de pombos,com uma gaivota infiltrada, arrulham adoidados. As persianas essas, estão todas corridas.
O dia de trabalho é acelerado. Parte acelerado porque eu a trabalhar o sou, outra porque o ritmo o exige. Quando me falam das desgraças de Lisboa e me referem isto ou aquilo, eu às vezes sorrio. Não contesto. Cada qual pense o que quiser. Mas quando me lembro de situações que conheço, sinto-me por vezes incapaz de não sentir. Tenho visto gente que desistiu de o ser, em casas ou buracos ou pardieiros ou numa coisa inominável. Talvez um território. Ou nem isso. Mas doí-me.
Hoje encontrei num caso um oásis de paz: pátios soalheiros de gente simples, que cheiram a flores. Um gato branco faz pose numa trepadeira. É tão bom ver felicidade pura.
De regresso, passo pelo Corte Ingles e compro dois presentes em atraso. Os amigos e amigas Carneiro são mais do que as mães. Na rua vejo montes de velhinhos e velhinhas azougados e bem arranjados. A criada acompanha o Sr Doutor, muito curvado e de bengala de prata, que lhe diz Vamos tomar qualquer coisa?
No lugar cá de baixo, junta.-se uma comunidade paquistanesa. Parece-me! Mas vendem coentros com raiz e é a parte que eu gosto mais de trincar.
Agora acho que me vou esticar. Talvez adormeça ou me vá à arca.
Também agora me lembro, que este post destinava-se a esclarecer a J, sobre a natureza do meu trabalho. Está claro, não está?

Há de tudo!

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Ele é enxovais, ele é consultas grátis aos pobre, eles são rebuçados de alteia.

A boquilha

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Almanaque Palhares, 1903

Para Macau e com afecto


Para a Sofia saber mais, sobre a loja do seu bisavô!

Clicar na imagem para ampliar.

Almanaque Palhares, 1903

28 de março de 2008

ESta é maravilhosa! Adivinhai!

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Que avenida é esta?

Prémio: Um Maupassant repetido:)

Esparregado

Desde manhã que sonho com um esparregado. Adoro. Até o como sozinho se preciso for.
Estava eu a folhear uma Modas e Bordados, revista que convém à minha condição feminina e esbarro com esta carta de leitora e a resposta da mãe do Pantagruel, Bertha Rosa-Limpo.
Grande senhora e excelente receita.





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não sei se é o prédio mais estreito de portugal...

provavelmente não é.

há imensos, imensamente estreitos.
o da rua aquiles monteverde, a casa da rua da judiaria, em alfama, como uma lapa contra a muralha..
há imensos, imensamente estreitos por aí.

este é um deles.
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tem a largura de uma cadeira de barbeiro.
a entrada é pela barbearia.. e por ela se sobe.
mas está pintado de novo.
entalado entre um prédio mal tratado e o torreão que serve ao turismo local.

gosto dele assim

Tricotadeiras


Até os folhinhos da minha roupa interior foram feitos na Regina.

Este anúncio seria impensável nos dias de hoje! Mais a menina a levantar a saia para mostrar a roupa!

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quinta feira foi dia da dita

os mercados e as feiras estão todas iguais, diz-se.
talvez estejam.

talvez as estejam a obrigar a ser iguais.

a feira de barcelos já foi uma imagem de marca nacional.
ainda é a maior feira semanal do alto minho.
aqui ainda compramos tamancos de madeira, alfaias, sementes, tripas para os enchidos, artesanato e também as roupas de marca contrafeitas ou compradas pelas traseiras das fábricas.
as frutas já vêm de grandes armazenistas, e os feirantes são profissionais da arte.

mas ainda há um cheiro nesta feira que a torna única.

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mas o futuro não se adivinha radioso.
para a feira de barcelos os amanhãs já não cantam.

algumas cabeças peregrinas, impregnadas do virus da utilidade dos espaços, olham para o campo da feira e apontam o desperdício de uma enorme zona nobre da cidade só ser ocupada um dia por semana com a feira.
querem ali uns prédios, uns condomínios, umas coisas daquelas que em todo o lado se fazem para tornar as cidades todas iguais.
esquecem que no dia em tirarem a feira do centro da cidade, a feira morre.
e morre não só a feira como o comércio local que a circunda e se alimenta da feira.
porque se as pessoas vão ali fazer algumas compras, aproveitam para animar o comércio local que lhe fica adjacente.
no dia em que atirarem a feira para a periferia, matam a feira e matam o comércio.

dizem que só no terceiro mundo as ambulâncias abrem caminho pelo meio dos feirantes.
seguramente esta gente nunca foi ao terceiro mundo. se já tivesse ido não falava assim nem fazia comparações estultas.
a feira está naquele local há mais tempo que a entrada para as urgências do hospital, mas mesmo isso não impede que se mantenha um corredor de acesso...
não devemos atirar o bébé fora com a água do banho...
este assunto aqui aqui voltará.

quinta é dia de feira.
quinta é dia de negócio farto, mas futuro incerto

27 de março de 2008

Venturas e desventuras da Miss Portugal 1971




--Uma miss com 1,66 (e hot-pants) !
Linda a Ana Paula de Almeida substituindo Riquita, a ganhadora desistente. Num concurso, em que o terceiro lugar tinha sido para a Helena Isabel que, 37 anos passados, continua maravilhosa.
Não é a Ana Maria Lucas ali atrás? Que linda que era (e é).
Clicar na imagem para aumentar.
(a farda das hospedeiras da TAP era um mimo de surreal. Que quico!)

Onde é?




Ó T... isto é que é um cabeleireiro à séria.
Onde fica?
Eu dou uma pista... Fica em Almada!
E aquela flor é de plástico.
Afinal, foram duas pistas.

Adivinham?













Esta é complicada. Adivinhar o nome da rua. A primeira foto é um "caminho" para a outra. Sigam o da menina.
.
Podem clicar para ampliar.

26 de março de 2008

Os Lençóis Cinderela

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Não sei o que é pior, o lençol de Terylene ou um homem com cabelo cheio de laca na cama.
Entre les deux mon coeur balance. Mas o dedo que ela estica, também me enerva um bocado.

Couto

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Estava esquecida deste. Tratamento em vez de limpeza, conceito inovador. Não limpa a alma porém.

O curso de Modista

"Eu sou a minha própria modista!"
Dedicado a: Júlia, Luísa, Maria Isabel, Politikos,Carlos e Capitão:)
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Onde é?

Passeio pelo passeio,
pegadas de merda e cagalhões inteiros populam os passeios,
beatas de cigarros preenchem os intervalos deixados pelas ervas mortas com insecticida,
semáforos e sinais de trânsito fazem par,
parquímetros devoradores avariados por ávidos arrumadores,
pastilhas não elásticas de mãos dadas com cimento caído de andaimes,
escarretas verdes como os caixotes de lixo dos prédios,
paletes de água e grades de cerveja,
garrafas partidas, meia hora e metro isolam o chão porco,
espelhos de carros dão encontrões,
pedras soltas, buracos, sacos do lixo rasgados,
os varredores têm trabalho a mais,
já não olho para o céu com medo de pisar um cagalhão
ou tropeçar numa pedra e cair de cara no chão.

25 de março de 2008

(Ainda) Na ressaca dos doces pascais, apeteceu-me falar aqui de um dos meus vícios: o chocolate.
Mercado Chocolate é a denominação deste paraíso que descobri.
Situada no mercado de Campo de Ourique a loja tem produção maioritariamente nacional, havendo apenas duas marcas estrangeiras representadas, sendo uma a Corallo.
Apresenta chocolates para todos os gostos, paladares e necessidades. De leite, negro, cacau, com ou sem açúcar, com leite de soja (para os alérgicos à lactose).
Chocolate “a solo” ou misturado com figos, ameixas, porto ou licor de poejo. Café aromatizado com chocolate… enfim é só escolher.

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Difícil é resistir!

Singer!


Eu nem ia digitalizar nada hoje. Mas ao ler o comentário do carlos sobre a Singer, não resisti!

Clicar na imagem para aumentar!

Livros, prédios e Março

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A Feira dos Livros Manuseados da Assírio e Alvim chegou-me mesmo a calhar. Fui lá comprar as prendas atrasadas de dois amigos, com quem vou jantar hoje. A fotobiografia do Ruben A e a obra da Paula Rego. Mais, comprei para a E um conjunto de livros que acho que são a cara dela, desde o Vila Matas à minha querida Sylvia Plath. Claro que me presenteei com alguns regalos: Uma coisa em forma de assim do Alexandre O´Neill, A escrita d
issidente (autobiografia de Ruben A) e Cartas de amor de Anne Conover e Mollie Bidwell para José Maria Eça de Queiroz.
Estou bastante mais contente.
O meu conselho é que vão rapidamente à Assírio, tem óptimos livros e a bons preços. E percorram uma das ruas mais bonitas e conservadas de Lisboa.

E já agora, onde é este prédio? ;)
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24 de março de 2008

um pombo

que observa o trânsito

Diário Popular

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Não engarrafamos notícias! Belo anúncio nos tempos aúreos da imprensa escrita portuguesa.

O Pudim Mandarim

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Adorava os pudins Mandarim. Só o cheiro do pó, me avariava a mioleira.Nem precisava deste ananás para nada:)
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Dantes havia sempre um fogão destes em casa. Para o que desse e viesse. Não sabia é que existia uma Casa Hipólito.
Fogareiro a petróleo, da Casa Hipólito

E outra..




E este edifício, reconhecem? Clicar para ampliar.

Adivinhai


Onde é este gradeamento? Que espaços une?
Clicar para ampliar.

O aguaceiro

Por curiosidade cliquei no link da Maria Isabel, o Aguaceiro.
Fiquei encantada com a qualidade e força das suas fotografias. Vai já para os links aqui da casa. E aconselho a irem lá espreitar. Não vão perder tempo.

22 de março de 2008

E quem adivinha ?




Onde é este prédio?
e reparem no pormenor da janela iluminada.

Clicar na imagem para ampliar.