8 de janeiro de 2008

Cheirar a.

Ontem pensei neste postal, antes de adormecer. Como me lembro, às vezes mais do que os rostos, dos cheiros das pesssoas. O pó da arroz e da colónia da minha mãe, o after shave do meu pai e outros mais, iguamente marcantes. A minha mãe gostava muito do Ô de Lâncome e era a pele dela. O meu pai adorava perfumes e era mais eclético.
Quando eu era miúda e já tinha este maldito vício dos perfumes, adorava as águas de colónia que vinham de Espanha. Sei lá porquê. Eram embalagens de litro talvez. Em Portugal não havia. Depois foi a vez daquele perfume que se comprava ao litro na farmácia. Ontem dei voltas à cabeça para tentar lembrar-me do nome. Julia ou Luar, moças da minha criação, sabem o nome? Era nauseabundo mas era a grande moda.
Depois disso tive muitos amores.

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Hoje adoro perfumes fortíssimos, para desgraça do nariz de quem comigo convive. Tive a compulsão do Poison e ainda na passagem de ano ia fazendo enjoar um amigo meu, com o Flower Bomb do Victor and Rolf. Gostos não se discutem.

Mas acho que me apaixonei pelo perfume do Tom Ford. Será o próximo. Embora tenha uma questão mal resolvida com a Carolina Herrera e o Very Sexy.
Que querem, gosto de cheirar. Alguém leva a mal?

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