21 de janeiro de 2008

As cores e as dores

Li num dos Boletins de Municipais de Lisboa (de 1940) que à época as cores escuras para fachadas de prédios estavam proibidas. Pretendiam-se cores claras, que ao reflectir o sol permitissem mais luminosidade para os outros edifícios.

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O facto é que acordo sempre com a luz deste prédio amarelo, restaurado há pouco tempo e que faz ângulo com a minha cama.
A propósito da querida Luísa e das trapeiras,águas-furtadas ou mansardas, aqui segue a de outro prédio vizinho. Aqui mora uma senhora de idade, que vejo todos os dias a regar aqueles vasos de plantas. Faz uma ginástica muito cuidadosa e depois fica um bocadinho a olhar em redor. O prédio está a precisar de recuperação e aquelas antenas deviam ser serradas. Um dia será.
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