Dias que Voam

É chegar a casa e atirar com as botas. Alma de poveira rules.
Foi um dia afadigado: correr feiras dentro de portas e preencher a lista de prendas de Natal com a B.
Primeiro foi a Feira da Solidariedade(?) na Junqueira (antiga Fil).
Inúmeros stands recolhiam fundos para instituições desta área. Interessante, mas uma das senhoras avisou-me que o primeiro dia era o melhor e hoje era o último.
Resolvemos ir almoçar pelo caminho e ir à Festa do Livro da Gulbenkian. Achei que tinha pouca coisa e fracos descontos (relativamente a 2006). Mas comprei o volume que queria sobre Lisboa, do Guia de Portugal de Raul de Proença, pela módica quantia de seis euros e picos.
Umas centenas de lojas depois e de ter esgotado a paciência aos ofertados com inquéritos sobre as necessidades várias, plus pastel de massa tenra e sumo de melão no Fruta Almeidas, beberrico alegremente um gin tónico, na esperança de ficar com aquela voz rouca de tias de que eu gosto tanto.
Mas nada. Ainda nem consegui comprar tudo, nem a voz encorpou.
Ainda faltam 23 dias para o Natal.