Porque se gosta da Marilyn
Porque nos faz sentir. Há uma fragilidade tão intensa e tão genuína, que transcende juízos de valor sobre a sua qualidade como intelectual. Nem a considero especialmente bonita, mas vê-la pelos olhos de Cartier-Bresson em 1957 é elucidativo. Pouco tempo de vida restaria a Marilyn. Mas tudo isso já está escrito nos olhos e nas mãos dela.
É sem dúvida uma lembrança colectiva e eu nunca vou esquecê-la no Rio sem Regresso, na Paragem de Autocarro, no Pecado mora ao lado entre outros filmes.
No caso era mais a inocência e a solidão, do que o artifício da industria.
Percebeu a minha perspectiva, caro amigo?
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