30 de março de 2007

o pesto em 2 lições

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lição nº 1
'como fazer pesto como uma avó italiana'


obviamente qualquer tipo, mesmo não querendo ser italiano e muito menos avó, ficaria encantado com este título.
explorando a coisa, lá está a receita:

1 molho de manjericão (de que se aproveitam apenas a folhas, lavadas e secas)
3 dentes de alho médios
um punhado de pinhões
aproximadamente 3/4 de uma chávena de queijo parmesão acabado de moer
algumas colher de sopa de azeite extra-virgem.

e depois vem a explicação:
corta-se o alho com cerca de 1/3 das folhas de manjericão.
adicionana-se mais um pouco de manjericão, corta-se mais, mais um pouco do dito mangericão, corta-se mais, até que tudo esteja em pedaços muito pequenos.
adiciona-se os pinhões, e corta-se mais um bocado. junta-te metade do parmesão e continua-se a cortar. adiciona o resto do queijo e mais corte, até que tudo forme um 'bolo'
quando estiver nesta textura coloca-se numa tigela, e junta-se o azeite de modo a que cubra ligeiramente a 'pasta'
está pronto para ser usado quando necessário.
(eu resumi aqui o texto que ocupa um página inteira de misturas e cortes sucessivos)

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lição nº 2
como fazer pesto como uma neta italiana.


ao confrontar esta receita (gosto desta parte de confrontar receitas) com uma do livro 'o prazer das ervas aromáticas' (quintet publishing, ed. lisma), vejo o assunto resumido a isto:
2 dentes de alho
8 colheres de sopa de manjericão fresco picado
2 colheres de sopa de salsa fresca (ingrediente novo, aqui)
50 gr de pinhões
100gr de queijo parmesão ralado
150 mlo de azeite virgem extra
sal e pimenta preta, acabada de moer.
e vou citar:
'deite todos os ingredientes na misturadora eléctrica e triture até ficar com a textura pretendida'
(o resto do reduzidíssimo texto é para dizer que depois disto se mistura com a massa, adicionando mais queijo, se gostar)

lição extra:
tirando a parte de a segunda receita ter salsa, sal e pimenta (que a primeira receita diz expressamente que evita, porque o queijo dá o sal necessário), aquilo que me mostram estas duas receitas é que, se por um lado, o tempo não é desculpa para não se fazerem pratos 'teoricamente' mais demorados, o gozo que se pode ter a fazer a comida depende muito da forma como a fazemos.

informação adicional:
ontem foi este o meu jantar :a primeira receita com algumas alterações criativas por necessidade (nomeadamente ter utilizado amêndoas frescas em vez de pinhões, não disponíveis na dispensa) junto com cogumelos assados no forno (com pão ralado, alho moido, pimenta e sal)

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