Dias que Voam

O meu amigo CP apareceu-ne sexta, a mostrar um livro que tinha comprado no Amoreiras, onde funciona ao fim de semana, uma feira de livro usado.Era o "Lisboa" de 1903, do Alfredo Mesquita, numa edição facsimilada editada pela Arquimedes Livros.
Mordi-me de inveja, achei barato e liguei para o editor. O senhor informou-me que era bom que eu me pusesse a caminho do Chiado no sábado e junto à Bertrand comprar o dito cujo exemplar a um rapaz conhecido(cito) dele. Assim o fiz e o meu amigo R quis ir também.


Vamos nessa Vanessa, a feira tinha coisas espectaculares. Fiz do R o meu "preto da casa africana" (não tenho culpa de gostar de livros grossos e pesados). Comprei o que queria por menos 5 euros, do que o CP me tinha dito (verdade tenho que lhe telefonar a contar essa).
Comprei um montezinho razoável de Plateias. Mostro-vos o resultado.


Descobrimos onde vão as pessoas a seguir à Biocoop: aos livros velhos. Encontrámos lá vária gente conhecida.
Se é verdade o que um amigo do R disse, dono de uma loja de roupa, que as pessoas que são de livros velhos não ligam a mais nada, há uma excepção: a comidinha de boa qualidade.


Um senhor feirante deixou-me fotografar a banca dele. Linda não era? E com regicídio ou sem ele ainda evocado no Dias, temos esta foto da Rainha Mártir.