4 de agosto de 2006

têpêcês (dois em um)

(I)

Trago várias coisas das viagens.
Podem ser imãs, como a Nela :-) ingressos de entrada em espectáculos, pedras, gravuras, CDs e marcadores. Ou bonecada, quinquilharia, bijuteria ou peças de vestuário (coisas de gaja risos).
Depende do que encontrar e do que me encante. Mas é bom passar os olhos num determinado objecto em casa e recordar um momento ou usar algo que nos relembre uma certa viagem.

(II)

“Paixão, paixão, não vais fugir de mim.
Serás paixão até ao fim ...”
Cantavam os Heróis do Mar.
Parece-me que em matéria de relacionamentos não existem formulas infalíveis. Sim, talvez seja um lugar comum, mas é mesmo verdade.
Quanto ao prazo do denominado “estado de paixão” (a que uma amiga chama “estado de estupidez”) não tem a mesma duração para todos, nem dura para sempre. O que não significa, digo eu, que o sentimento diminui.
Acho piada ao estado de paixão, aquele andar a planar uns palmos acima do chão e sempre de sorriso nos lábios, mas q.b. Depois evolui-se.
Sempre gostei de ter um espaço só meu. Independente, com vida para além da relação. O que não impede naturalmente a partilha a dois, onde é necessário cumplicidade, respeito e o prazer de estar juntos.
Enfim é uma questão de encontrar o próprio equilíbrio.

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