9 de agosto de 2006

Reverte à sombra clara

Gosto tanto do Reverte...li o Capitão Alatriste no ano passado, entre praia e mar e muita sornice.

Eu não sei como fugir da minha própria sombra. Primeiro porque gosto de linhas de sombra. Prefiro o escuro ao claro, as evidências contrariam-me. Demasiada iluminação e demasiadas certezas de se deter a verdade única entrelaçam-se e aborrecem-me.
Gosto do meu lado escuro, de exercer a liberdade, de procrastinar resoluções e guardar segredos em caixinhas que semeio por todo o lado.
A sombra aconchega-me apesar de dormir de janelas abertas. Para ver as nuvens antes de adormecer. O escuro faz-me bem à alma. assim como o silêncio. Sombra e silêncio aliam-se e ficam bem juntos a mim.

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