Na escolha fácil das mil estradas
Encontrei as letras que faltava escrever
São mais redondas do que imaginei
Pontiagudas como o sangue que me fere…
Roubo às árvores os arrepios do vento
E em nome de todas as coisas absurdas
Verto em cada esquina molduras dos meus passos
Vou para ali
Para onde me disseram que cai a chuva de aço
Quero mergulhar no pulsar das grades de ferro
E sentir-me preso ao seguro chão das masmorras…
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