Quando chegamos a Ierapetra era noite cerrada e o vento soprava. Soprava quente e forte, como nunca tinha visto. Soprava sem parar, lá bem do fundo da ilha, num sopro forte que vergava as oliveiras e arrastava as pessoas.
Nunca vi um vento assim. Durante horas, até dias, nem uma brisa…e o calor torna-se quase sufocante. Depois, de repente, uma rabanada, duas e o vento instala-se e reina… e refresca. O vento, que à noite quase assusta, de dia é uma bênção.
Nunca percebi como lhe chamam aqui, a este vento… korop, será?
Ierapetra é bonita, pequena e pacata. Até parece que a enorme chusma de turistas – sim, nós!– lhe passa ao lado. Tem pouco para ver - um forte Veneziano, ruínas duma mesquita e um pequeno museu arqueológico - mas tem muito para passear. Gostei especialmente do longo paredão, cheio de esplanadas, com o mar a morrer ali mesmo ao lado, devagarinho e sem barulho.
Vão ser umas boas férias, tenho a certeza!
PP: Gosto das horas calmas das tardinhas!
Turistas gallegos = Turistas educados
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