Acho bem que alguém desafie o colectivo deste blog, que anda muito adormentado nestes últimos dias, para fazermos uma desfolhada de posts de resposta ao repto.
Eu vou tentar. Não sou grande especialista no tema de comentar poemas. Por isso não quero ouvir desculpas daquelas tipo " eu não sei escrever suficientemente bem", "eu não tenho imaginação", "não é preciso escrever no blog, porque há muitas pessoas a fazê-lo e muito bem" ou a mais clássica"tenho que ir dormir, tenho que ir comer, tenho que ir namorar,tenho que dar uma queca e mais conjugações imediatas do verbo ter de urgentes." Por isso se alguém me utilizar estes argumentos vai ser lapidado...
Bem vamos a comentar. Amar é fácil e custa pouco dinheiro, diz uma canção qualquer. Eu acho exactamente o contrário. Isso porque sou uma gastadeira com as pessoas a quem amo. é tão bom mimar e oferecer prazer.
Como se começa a amar? É isso que a frase me sugere. Pode ser de maneira nãoo planeada. Recordo o meu mais recente amor, a minha tubaroazinha. A primeira vez que a vi, saía a Joana da sala de partos. Vimos a bebézita e começámos todos a chorar: A mãe, o pai a avó e a tia avó (eu). Choro convulsivo que era de uma alegria feroz. É o começo de uma estrada de amor.
Com muita gente tenho caminhos, becos, vias de sentido único. Pessoas de quem deixei de gostar, por razões várias. Outras a quem continuo a adorar apesar da distância. Outros a quem nunca mais verei, como os meus pais e avó, mas paradoxalmente desses sei que a estrada nunca acabará.
Mas amar como a estrada começa. As estradas começam de tantas diferentes formas. A melhor será sem dúvida rasgar partilhas, afectos, carinhos muitos e muita tranquilidade. Não sou adepta de auto-estradas amorosas. Acredito que enquanto estiver viva amarei como amo, apesar de não ter carta de condução e perceber muito pouco de estradas. Recomeça-se...
E tenho dito .
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