10 de março de 2006

O Desejado

agora que temos um presidente desejado, lembrei-me de uma velha poesia de Fernando Pessoa

«Onde quer que, entre sombras e dizeres,
Jazas, remoto, sente-te sonhado,
E ergue-te do fundo de não-seres
Para teu novo fado!

Vem, Galaaz com pátria, erguer de novo,
Mas já no auge da suprema prova,
A alma penitente do teu povo
À Eucaristia Nova.

Mestre da Paz, ergue teu gládio ungido,
Excalibur do Fim, em jeito tal
Que sua Luz ao mundo dividido
Revele o Santo Graal
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já estou imaginar o nosso novo presidente de gládio ungido nas mãos enquanto se passeia nos jardins do palácio de belém!

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