No Arquivo Distrital de Viseu existe um documento cuja data não nos foi possível precisar, mas que nos parece ser do início deste século. É um certificado passado por uma parteira da época, chamada Bárbara Emília, natural de Coira, Viseu, a pedido de uma jovem que pretendia libertar-se da difamação e provar a sua virgindade, para contrair casamento.
O documento dizia assim:
“Eu Bárbara Emília, parteira que sou de Coira, atesto e certufico pela minha onra que Maria de Jesus tem as partes fudengas tal e qual como nasceu, insceto umas pequenas noidas negras junto dos montes da crica que a não serem da nascença sarão porvenientes de marradas de piça.”
(Manuel Paula Maça,
in “Gazeta do Tejo”)
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