27 de maio de 2005

Sexta enroladinha em parênteses rectos

Ontem sol escaldante. Hoje chuvinha molha tolos.
O Zé definia bem isto: parece que começámos o fim de semana e zás, racharam-no ao meio e mandaram-nos trabalhar.
No supermercado, tipo torre de Babel que frequento, dei um curso sobre equivalentes portugueses de picanha a cinco jovens brasileiras que queriam fazer um churrasco. E fui rodeada por uma família de pequeninos chineses, com as mãos cheias de danoninhos, gelados e chocolates. Entretanto a empregada era eslava e ainda falava mal português.
Amanhã não se esqueçam de dar parabéns à Menina Erre.
Em relação aos impostos, interrogo-me se o Sócrates quer perder as autárquicas logo à partida. Pelo menos não se pode acusar o homem de eleitoralismo.
E ainda sobre os ditos impostos, o nosso vencimento até pode ser bom, o problema é que a vida está muito cara. Estupidamente cara desde a introdução do Euro.
A cidade está calma. Os telefones não tocam.
De certeza que houve muitas pontes por este Portugal fora.
E eu com inveja:)

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