20 de janeiro de 2005

Os meus dedos ensinam-me o caminho de ti. Precederam-te.
Mas gosto sobretudo, quando te sinto chegar. Tento nunca estar em lugares óbvios. Ouço-te e de repente, o silêncio. Vens-te a mim silenciosamente. Então jogamos o jogo que nos der vontade.
Dá-me prazer que me retorças , me vires e revires, num afogueado de palavras e de suspiros, num crescendo de surpresas. Que me estiques o dedo e eu saiba para onde ir e o que fazer. Derretes-te em mim de todas as maneiras.Conservo os cheiros, os aromas, a tesão.
Vou sonhar sonhos de frutos proibidos, a imaginar que novos prazeres se podem adicionar.
A minha avó ensinou-me que fazer marmelada é um processo moroso e prazenteiro. De igual forma ensinou, sabe-se lá como, o meu corpo a gostar de foder .
Porque se complica tanto o sexo?
Ai sim, o sono. O sossego e a paz absoluta. Quem complica, não sabe o que não ganha.
Estou de sorriso perdido nos lábios. Absolutamente langorosa, voluptuosa e cheirosa...
Absolutamente eu.




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