A gente sabe que ele tem o aspecto que se sabe e tem cantado o que se sabe. E contudo...
10.000 anos depois entre Vénus e Marte é um dos primeiros, raríssimos e injustamente esquecidos álbuns portugueses de rock progressivo. Numa década em que os pais de muitos dos circulantes na blogosfera mal tinham saído do Liceu, José Cid, Zé Nabo, Mike Sargeant e Ramon Galarza desbravavam territórios que quase ninguém entre nós tinha a coragem de aflorar (alguém um dia contará também a história dos Pop Five Music Incorporated e dos Tantra). Há quem respeite estas tentativas: como de costume, esse respeito vem de fora de Portugal.
O CD está à venda. Oiçam, relembrem o ano de edição (1978 - sim, há vinte e sete anos) e surpreendam-se.
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