14 de janeiro de 2005

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O meu objectivo não é ganhar experiência, é ser feliz. Eu posso dizer aos meus amigos e às minhas amigas também que já parti a perna e que já tive um acidente de mota. Posso fazer-me orgulhoso disso, é pá o gajo tem muita experiência, posso deixar a malta da escola secundária impressionada com as minhas façanhas mas, MAS!, eu preferia nunca ter passado por essas experiências dolorosas que não me trouxeram felicidade nenhuma. E, mais importante, não gosto nem quero ser daqueles fanfarrões que dizem que têm muita experiência.

Não se pode forçar ninguém a gostar de nós. Não se pode forçar ninguém a ser o que não é. Não nos podemos forçar a ser o que não somos. Não vale a pena pedir aos outros para gostarem de nós. Não vale a pena pedir aos outros para serem normais. Estas cinco coisas sei-as por experiência. Mais uma vez, talvez preferisse não ter essa experiência que veio sempre acompanhada de menos felicidade. Mas tive. Veio também acompanhada de melhor conhecimento acerca de mim mesmo e da vida em geral e esse conhecimento é útil.

Eu no dia 20 de Fevereiro vou escrever a palavra "cagalhão" no boletim de voto e estou-me completamente a (...) para o futuro do país. O país tem tido e tem e terá o que merece. Tem, teve e terá, para bem e para mal, a bem ou a mal. Salazar esteve cá 40 anos porque os portugueses mereceram-no. O Cavaco teve 10 porque os portugueses mereceram-no. A porcaria que aí vem da esquerda e da direita virá porque os portugueses merecem-na.

De 25 de Dezembro até ontem todos os céus de Lisboa foram sem núvens. Gosto muito do céu de Lisboa.

E não, não é o símbolo da EDP: é mesmo a Lua em quarto crescente inclinada sobre Monsanto a sorrir para quem a entender (gosto muito do céu de noite e da noite de Lisboa).

(escrito ontem)

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