13 de dezembro de 2004

Sismos e cidades

Hoje foi mais um dia pachorrento.
Sobressaltado, acordei por volta das 7.30, e lá marchei para para a escola, levar a miúda e, logo de seguida, para o hospital.
Ensonado, continuei para Tavira, onde me esperavam 15 repetitivos exames de rastreio.
Cansado, voltei de Tavira para o hospital, onde me esperava um almoço rápido no refeitório.
Alheado, despachei alguma papelada daquela maldita resma que nunca desaparece, e larguei para casa.
Anichado, no quentinho da lareira e do sofá, li o jornal.
Eis senão quando... toca o telefone. Era a minha mãe.
- Então, como é que passaram aí o sismo?
Como havia já alguns dias que já não falava com ela, pensei que se referia ao famosos sismo político...
- Ora, deixe lá... isto em Fevereiro fica tudo resolvido!
- Não... o tremor de terra de hoje!
- Qual tremor de terra?
- ...
Sabendo-a eu uma preocupadinha e alarmista de primeira, não liguei muito, e decidi vir saber das novidades à net.
Só então acreditei mesmo: se a T esteve de prevenção e a Lau correu nua pelas ruas, deve ter sido um terramoto de alguma relevância. E eu que não senti nada...
Os meus dias são mesmo pachorrentos.

Entretanto, e caso não saibam, aproveito para vos dizer que Tarouca, Meda, Valbom e Trancoso (entre outras) passaram a ser cidades. Estas extraordinárias novas urbes, vêem-se juntar ao enorme rol de cidades portuguêsas, entre as quais destaco Gandra, Rebordosa, Vila Nova de santo André, Fiães e Lisboa. Neste momento já são 150...
Qualquer dia seremos o Portugal das 1001 cidades. E o resto é conversa!

PP: um post certeiro, este último, na Tasca da Cultura...

PPP: noite negra, a de ontem, em Belém...

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