4 de dezembro de 2004

Santa Ignorância

Vou contar-vos uma história que me foi contada a mim num congresso de jovens médicos, pelo que peço desculpa aos intervenientes por qualquer imprecisãozinha:

Há algum tempo, num qualquer hospital da zona de Amadora/Sintra, um senhor da Administração (provavelmente um brilhante economista ou um gestor amigo de alguém na José de Mello Saúde), em reunião com os directores dos serviços, queixou-se que os serviços andavam a gastar demasiado nácle (não há maneira correcta de escrever isto), que as despesas de nácle eram um peso nas bonitas contas de um Hospital SA, e que portanto tinham de gastar menos nácle.

Espero que tenha havido alguém com bom senso na sala que ou lhe tenha dado um bom par de estalos ou lhe tenha explicado que o nácle que andava a ser desbaratado não é mais que cloreto de sódio (NaCl), a que os médicos, na sua "gíria profissional", insistem em chamar soro.

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