28 de dezembro de 2004

Para a errezinha

Pelos vírus sazonais foste atacada
Ó errezinha, luz do nosso alento.
Basta estar vivo; e venha chuva ou vento
Que os tais vírus chegam em manada.

Logo os naturalistas te querem abafada
E longe de Esculápio, tão pouco é o seu tento.
E tu, flor da cidade, chutada em desalento
Pelos pontapés da gripe abrutalhada.

Para te livrares da sina que te agride
Ó errezinha, te digo com o carinho
De quem com o ser new age colide:

De natural, apenas um chazinho;
Paracetamol mais Voltaren Rapid
E a gripe vai direita ao Ricardinho.


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