22 de junho de 2004

O que resulta de um amontoado de coisas?(Pergunto de uma forma retórica; sem me interessar creio que já captei a atenção). Só posso dizer que nada.
Juntei à vida as cores que encontrei. Somei-as; criei outras novas. De nada serviu. Elas vivem, mas só consigo e para si.
Eu, tão abstracto, só vos peço para não me darem significado. Não me tentem compreender. Que a insignificância seja a minha maior característica:

Não deem, ao que não tem, sentido!

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