11 de junho de 2004

Bandeiras à janela

Hoje acordei mais cedo que o habitual porque na terra onde vivo insistem em fazer uma feira no meio da cidade e todos os espaços para estacionar se evaporam. Este passeio a pé, com a minha filha mais nova, fez-me olhar de uma forma diferente e mais pausada para as casas e as pessoas. Fiquei espantado com a quantidade de bandeiras à janela. Grandes, pequenas, colocadas ao contrário.
Não imaginava que existissem tantos patriotas, tanta gente com uma só cor no coração: o verde e o vermelho.
A minha filha perguntava-me: "é o benfica pai?". E eu dizia-lhe que não, que era algo de maior e de mais importante. Mudou de assunto, pediu colo e disse que queria o mano. Felizmente. Já não sabia o que dizer a seguir.

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