12 de maio de 2004

De Kafka a Terêncio

De repente, sem que tivesse feito nada para isso, vi-me metido num processo do melhor estilo kafkiano. Bem... na verdade tenho alguma culpa: baldei-me e caguei demais em algumas coisas que, na altura, me pareceram sem importância. O costume...
O certo é que agora ando metido em Registos e Conservatórias, papeladas para a frente e para traz, certidões disto e declarações daquilo, tudo a propósito de uma mota que já não tenho e que, ao que parece, não podia comprar e muito menos vender.
Como diria a Lau, parece-me que estou lixado... aguardemos os próximos desenvolvimentos!

Ao lembrar-me de Kafka, e ao ler a citação de Rilke da T, veio-me à memória um aforismo que eu jurava ser apanágio deste último. Uma breve pesquisa fez-me saber que não, que era o aforismo preferido de Karl Kraus e atribuido a Terêncio.
Acho que se aplica bem ao que por aqui vai no galinheiro: sou humano e nada do que é humano me é estranho.

PP: Juntei ali em baixo uns links para os Trutas e para o Avatares, espero que não se importem...

PPP: Como andam a falar muito mim e até circulam por aí fotografias que não me favorecem nada, anexo o verdadeiro Gasel: That's me in the corner...


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