Hoje para variar não bebi um chá de manhã antes das oito. Bebi um chá de pericão depois de almoço. Não estimulou nem descontraiu, não tinha sabor mas soube bem. Curioso este chá conseguir diluir totalmente o doce do açúcar. Mas não era amargo antes daquele. Talvez fosse antes de pepericão. Pepericão soa melhor que pericão. Mas pericão é mais perigoso.
Reparei que a maioria dos jornais europeus fingiu que o massacre de Fallujah foi coisa menor, foi fait divers. Mas de facto não foi. Este massacre foi dos piores e dos mais politicamente significativos que ocorreram no Iraque. Este texto fala desse massacre e de outras coisas muito importantes. Estoutro também fala de uma verdade que é importante (e também perigosa e ridícula) mas que tem sido escondida. A falta de vontade que algumas pessoas têm em se informarem (em Portugal são poucas) tem facilitado a que essa verdade se mantenha quietinha e escondida. Ambos os textos dizem coisas que eu penso muitas vezes comigo para comigo (e com os outros quando eu tenho a pachorra para deixar que os outros me aturem).
Concordo que estes farrapos de dias com chuva fraca e sól fraco deixam os mais sentimentais com pouca vontade seja para o que fôr.
No dia 1 de Abril ouvi que a TAP tinha feito lucro. Pensei que fosse mentira. Não era. Esperemos que assim como a administração luso-brasileira da TAP (que é paga a peso de ouro) conseguiu inverter o ininvertível, também a administração brasileira-lusa da selecção de futeból portuguesa (paga a peso de ouro) consiga o impossível.
Vou ver os Kraftwerk. Não os conheço mas isso é bom: conhecer uma coisa nova.
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