Conhecer pessoas é sempre bom. Rever pessoas que já não víamos há pelo menos oito anos também pode ser muito bom, ou então muito mau. Mas conhecer animais é, seguramente, o melhor. Eu conheci o Kaluzinho Coisa-Mais-Fofa e desde aí nunca mais fui a mesma: fiquei com dois arranhões, as mangas da camisola preta cheias de malhas e as calças de ganga babadas. Ainda assim, custa-me a crer que o cão me tenha odiado, pelo contrário!, o cão deve ter gostado imenso da minha pessoa, ou nunca teria posto a minha mão na boca dele e mordido com tanto gosto, tanto apreço, tanta dedicação e deixado dois arranhõezinhos tão simétricos, tão rosadinhos, tão bem desenhados. Um amor.
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