8 de dezembro de 2003

A propósito de um jantar (1)

Ontem estive num jantar de confraternização de bravos marinheiro e fiquei ao lado de um juíz. Ouvi de tudo, sobre as habituais "fobias sociais", com uma confrangedora falta de "abertura de espírito", e fiquei aterrado ao pensar: como é que este tipo pode julgar pessoas?
Lembrei-me, depois, de um amigo meu dos tempos de faculdade que, após cursar direito, lá seguiu para o CEJ, para ser juíz. Apesar de gostar dele, de ser um tipo razoavelmente porreiro, foi das pessoas com um pensamento mais rígido e dogmático (em determinados assuntos...) que conheci.
Lembrei-me que já tinha pensado aquilo: como é que este gajo vai julgar pessoas?


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