16 de novembro de 2003

Domingo à noite (II)

"Depois do temporal de sábado, o domingo nasceu claro, límpido, com um sol morno de Inverno...". A manhã começou como em alguns domingos: pequeno almoço no café da esquina (galão de máquina, croissant com fiambre e sumo de laranja) mais a leitura do "Público". Às dez, entrada de serviço: 143 doentes (uns mais, outros menos) a dividir por dois em doze horas. O país está ranhoso, dói-lhe o corpo e dói-lhe quando engole, tem tosse seca e o nariz entupido. Este post deveria ter como nome alternativo "O triunfo dos vírus". Coisas tão pequeninas que nos lixam em toda a linha. Eu mesmo estou algo rouco, entupido e a tomar algumas das pastilhas que receitei. Alguns desejaram-me as melhoras ao sair do consultório. A solidariedade também tem destas coisas.

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